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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Sem misericórdia

Arquivo Geral

19/07/2018 7h00

Atualizada 18/07/2018 22h10

O ex-chefe da gabinete do governo Rollemberg (PSB), o diplomata Rômulo Neves (Rede/foto) publicou mais uma análise ácida do cenário político do DF. O texto começa com uma ponderação sobre a “desistência” de Jofran Frejat (PR) na corrida pelo Buriti, que pode ser revista ainda hoje. “O irônico é que, quando ele me convidou para sua campanha, eu disse a ele que até achava seu nome muito bom, melhor do que os outros concorrentes, mas que não seria possível apoiá-lo no partido que se encontrava, exatamente pelo mesmo motivo que, aparentemente, o levou a desistir da candidatura. Na época, muita gente que queria que eu embarcasse não entendia minha resistência a flexibilizar os meus valores”, escreveu.

Ação e reação

Cotado para disputar uma vaga proporcional pela Rede, Rômulo preferiu seguir com a carreira diplomática. Distante, fisicamente, do DF, ele declarou tristeza ao saber da decisão da Rede de apoiar a reeleição do governador Rollemberg.

Barbas da decepção

“Acho uma pena. Do mesmo modo, quando saí do governo, muita gente não entendeu por que eu trocava uma situação institucionalmente confortável por valores e pela minha coerência. Depois de alguns meses, quase ninguém duvidava que eu fiz o certo em deixar o governo. Mas a máquina pesa e está aí o partido a que me filiei nas barbas do governo. Devo deixar o partido, mas não sem um gosto amargo na boca, de que a política, no Brasil, ainda é um jogo de aparências, dinheiro e muita promessa vazia… Esse jogo, optei por não jogar. Será que entro em campo algum dia?”, lamentou.

Chapa pura contra conchavos

O Novo lançou uma chapa majoritária puro sangue. Ao lado do candidato a governador Alexandre Guerra e do postulante ao Senado Paulo Roque, o correligionário e médico Erickson Blun disputará a cadeira de vice-governador. “A escolha do partido se deu em cima de algo programático. Nós temos um plano de governo que está focado na população. E é em cima desse plano de governo que essa escolha foi feita. E não em cima de conchavos. Como vem acontecendo aí nos últimos dias”, comemorou Guerra. Paulo Roque fez coro, afirmando que a escolha de Blun não foi definida em função de loteamento de cargos ou financiamento de campanha.

Foco na saúde

O diagnóstico do Novo apontou a saúde pública como uma das maiores aflições da população. Neste sentido, a escolha de Blun não foi gratuita. “Nós vamos dar resposta para a sociedade do DF, que merece uma qualidade assistencial médica de excelência”, disse. O médico cirurgião tem 52 anos. Tem mestrado e doutorado pela Universidade Federal do Paraná. Foi eleito melhor administrador hospitalar do Brasil em 2007 e trabalhou por 14 anos como professor de gestão da saúde. Mora no DF há 22 anos.

Suplentes

Os suplentes de Paulo Roque são o dentista Cesar Olesk e Fidelis Antonio Fantin Junior, consultor de orçamento e fiscalização financeira da Câmara dos Deputados.

Rollemberg participa de sabatina do JBr

Candidato à reeleição, o governo Rodrigo Rollemberg participa hoje (19/07) da série de sabatinas do Jornal de Brasília com os pretendetes ao GDF. Quem quiser acompanhar, basta acessar a página do Facebook do JBr ou o canal no YouTube, a partir das 10h.

Proporcionalmente flexível

A chapa proporcional do PSB não está fechada. O partido guarda, aproximadamente 10 vagas, para uma eventual coligação com um eventual partido aliado de menor porte.

Presença silenciosa

A reunião da Aliança Alternativa, com a presenção do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) contou com a silenciosa presença de um personagem do Podemos.

O regresso?

O presidente regional do PP, deputado federal Rôney Nemer (foto), aposta no regresso de Jofran Frejat (PR). “Ele que vai comandar todo o processo dentro do PR. E na coligação também. Se ele tiver o respaldo do comando nacional do PR ele volta. Penso eu. Esse foi o motivo dele sair”, comenta.

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