O Movimento Limpa Brasil (MLB) em parceria com a Associação Comercial do DF (ACDF) tem sabatinado os pré-candidatos à Presidência da República, com a promessa de estender o encontro para os pré-candidatos ao Governo do DF. A bandeira do projeto tem sido a imparcialidade, mas não foi o que aconteceu na tarde de ontem, durante a sabatina de Jair Bolsonaro (PSL). O que era o para ser um momento de análise das propostas do candidato do PSL estava mais para reunião de aliados, com falas pautadas no apoio ao pré-candidato, muitas palmas e “meu presidente” pra cá, “meu presidente” pra lá.
Fora do circuito
O presidente da ACDF, Cleber Pires, aproveitou a sabatina de Jair Bolsonaro para esclarecer aos colegas interessados no seu futuro político de que não será candidato ao governo do DF, como alguns cochichavam. “Só serei candidato a cabo eleitoral mesmo.”
Zap brigão
O grupo de WhatsApp criado pelo Movimento Limpa Brasil (MLB) para tratar da organização das sabatinas tem servido para tudo, menos para o fim necessário. Tem briga política, discussão partidária e até gente que abandona o grupo por conta da problemática.
Queimou a largada
O pré-candidato a deputado distrital Dedé Roriz (Avante) foi denunciado por propaganda eleitoral antecipada. A 18ª Promotoria de Justiça Eleitoral do Ministério Público do DF e Territórios intimou o sobrinho de Roriz a prestar esclarecimentos, hoje, sobre outdoor fixado na Estrutural, com divulgação das redes sociais do pré-candidato. Dedé já sofreu uma ação do tipo, em 2014, mas o processo foi arquivado.
Limpando a sujeira
Com medo da Justiça Eleitoral, outros pré-candidatos trataram de limpar a cidade, como o deputado distrital Rodrigo Delmasso (Podemos). Ele já mandou tirar o cavalete colocado na Quadra 17 do Guará 2.
Roriz em observação
No Hospital Home desde ontem, com vômitos e tosse, o ex-governador do DF, Joaquim Roriz, foi submetido a exames no estômago e no pulmão. Os resultados devem sair hoje, mas a previsão é de que Roriz continue em observação.
Sem provas de caixa 2
Se por um lado Izalci Lucas (PSDB-DF) mantêm a tensão da perseguição política em cima da sua pré-candidatura do Governo do DF e do comando regional do partido, por outro poderá respirar aliviado. Foi inocentado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) da acusação de omissão de informação na prestação de contas eleitoral referente à campanha de 2006 para a Câmara Federal. A denúncia era de que uma empresa de tecnologia tinha documentos comprovando a doação de R$ 450 mil para a campanha de Izalci, mas o político teria declarado apenas R$ 150 mil ao Tribunal Regional Eleitoral do DF.
Miragaya na corrida pelo Senado
O ex-presidente da Codeplan e atual responsável pela Associação Nacional das Instituições de Planejamento, Pesquisa e Estatistas, Julio Miragaya, lançou pré-candidatura ao Senado pelo PT. Na briga por eleitores, ele propõe um mandato focado na captação de recursos para o DF, seja nas veredas Executivas, nas pradarias Legislativos ou na selva da iniciativa privada. A diversificação da matriz econômica brasiliense é outro ponto central. A revisão das diretrizes fiscais e da própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) também estará na pauta. Neste contexto, Miragaya pretende atacar diretamente as questões do desemprego e da desigualdade social.
Confusão nas contas públicas: GDF admite erro, mas nega má-fé
O erro na divulgação da situação das contas públicas de 2017 abriu o flanco do governo para ataques da oposição. A secretaria de Planejamento admite a falha, mas nega que tenha mentido propositalmente. Segundo a pasta, a confusão nasceu de uma informação equivocada da Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda. O próprio órgão publicou nota esclarecendo o tropeço na divulgação de déficits e superávits. “Atuo sempre de boa fé”, justificou a secretaria de Planejamento, Leany Lemos, pelo Facebook.
