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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Rosso a Rosso

Arquivo Geral

20/07/2018 7h00

Atualizada 19/07/2018 21h09

A Aliança Alternativa trocou seu pré-candidato ao Governo de Brasília na última noite. Izalci Lucas (PSDB) deu lugar a Rogério Rosso (PSD) após uma votação interna entre os representantes dos seis partidos que fazem parte da coligação. São eles: PSDB, PSD, PPS, PRB, DC e PSC. O mini pleito foi revelado pelo articulador do grupo, o senador Cristovam Buarque (PPS). Segundo ele, Izalci foi o único a não aceitar a indicação de Rosso. “Deixamos em aberto o posto de vice, porque nossa esperança é que o Izalci aceite ou que o PSDB indique outro nome”, revelou.

Procura-se vice
Ainda conforme Cristovam, caso Izalci não ceda e o PSDB não tenha outro nome para indicar, os nomes dos irmãos Wanderley e Egmar Tavares, ambos do PRB, são cotados para vice. Quem dos dois sobrar deve se tornar postulante ao Senado junto ao próprio Buarque. “Sinceramente acho difícil que o Izalci aceite, mas vamos aguardar”, resignou-se.

Relutante
Apesar de todas as pistas, nos últimos dias, de que teria seu nome alçado ao de pré-candidato ao Buriti, Rogério Rosso ainda não admitiu se tornar o postulante oficial da Aliança ao governo. Por meio de nota, ele prometeu se juntar com aliados para decidir se aceita a missão e só deve dar uma resposta definitiva na manhã de hoje.

Homem-ilha
Publicamente, Izalci está irredutível e diz, inclusive, que vai deixar a coligação e montar uma candidatura própria ao governo. “Sou candidato e não quero nenhum outro cargo. Não quero ser vice do Rosso. Se tiver que sair com DC ou com outro partido que queira vir, estou dentro”, garantiu o tucano.

Caiu atirando
Nos bastidores da coligação que aguarda para saber se terá Jofran Frejat (PR) como cabeça de chapa ou não, especula-se que Izalci possa migrar para o grupo. Mensagens pelo celular voaram entre os grupos em ritmo acelerado, na noite de ontem.

Abatido nacionalmente
Contudo o futuro do PSDB no DF está preso ao acordo nacional entre o partido e o PSD. Não há como fugir disso. Hoje, inclusive, o líder tucano e presidenciável Geraldo Alckmin vai consultar aliados para avaliar a possibilidade dele próprio indicar o vice de Rosso. Ou seja, se Izalci tentar voar alto demais, corre o risco de ser abatido por uma intervenção nacional.

O exorcista
Jofran Frejat (PR) tem reclamado muito de um diabo que quer transformar seu eventual governo em balcão de negócios. Desistiu da pré-candidatura ao Governo de Brasília por essa razão e tem feito uma série de exigências para retornar à disputa. Há cerca de um mês, ele tentou se livrar das forças malignas e chamou o Bispo Robson Rodovalho (PP) para ser seu vice na chapa que encabeça. O líder evangélico, porém, recusou por priorizar a administração do seu canal de TV e rádio e para tocar a igreja Sara Nossa Terra. “No futuro, quem sabe, eu possa vir a contribuir desta forma”, Rodovalho deixou em aberto.

Jornada longa

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) reconheceu a representação do Ministério Público de Contas (MPC) para avaliar a Lei 6.137/18, que regulamenta a remuneração por Trabalho em Período Definido (TPD). Com a lei, servidores da Saúde podem trabalhar até 18 horas seguidas, o que foi contestado pelo Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (Sindsaúde), responsável por levar a demanda ao órgão público.

Dignidade

Em 2017, o TCDF já havia determinado a suspensão da jornada 18 horas e também vetado escalas que ultrapassassem 12 horas. Na decisão do ano passado, o afirmou que a carga horária feria os “princípios da dignidade da pessoa humana, da eficiência, da razoabilidade e da motivação, uma vez que os dispositivos não preveem intervalo interjornada capaz de propiciar efetiva compensação de horários.” A Secretaria de Saúde respondeu que ainda não foi notificada sobre o assunto e “desconhece o teor da representação do MPC”. “Qualquer discussão sobre a validade da lei que autoriza esta jornada deve ser feita por meios judiciais”, alegou a pasta.

Segurança máxima

O ex-senador Luiz Estevão e o ex-ministro Geddel Vieira Lima foram transferidos para a ala de segurança máxima da Papuda. A decisão da Vara de Execuções Penais do DF foi tomada após denúncias de que os políticos estariam sendo privilegiados com regalias nas celas.

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