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Do Alto da Torre
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Reprise

Arquivo Geral

01/09/2016 7h00

Atualizada 31/08/2016 23h04

Há quem diga que a Câmara Legislativa está vivendo uma reprise. Em uma análise fria, sem paixões e lados políticos, em 2015 a recém-empossada gestão de Rodrigo Rollemberg deixou o caminho livre para a ascensão do grupo político da deputada distrital Celina Leão dentro da Casa. A parlamentar ganhou controle da presidência do Legislativo e foi além. Em alguns momentos a escalada contou com o aval do governador. O tempo passou.

Remasterizado

Celina consolidou-se como a face e a vontade da Câmara. Por diversas razões, a parlamentar detentora das principais chaves do plenário passou da base para a independência e chegou até a oposição. O Palácio do Buriti começou a viver dias de tormento e insegurança. Em função da operação Drácon, Celina foi afastada do comando da Casa. Agora outro grupo começa a ocupar espaços dentro do Legislativo. E aos olhos dos demais distritais, mais uma vez, o GDF permite e facilita uma concentração de forças. É o mesmo filme com novos atores.

Segunda temporada

A movimentação dos grupos em busca de força dentro da Casa está acompanhada passo à passo por todos os personagens legislativos. Eleitos, comissionados e concursados estão ponderando sobre cada ato no palco e nos bastidores. E a partir das respectivas performances preparam o roteiro para a próxima eleição da Mesa. E existem muitos roteiristas avessos à ideia de conceder os futuros papeis principais para os atores e atrizes que hoje querem todos os holofotes.

Crise na Câmara: Spoilers

A Mesa afastada pela operação Drácon recorrerá na Justiça para retomar as rédeas da Câmara. Os parlamentares citados nas investigações do Ministério Pública e da Polícia Civil continuam a alegar inocência. Seguindo esse discurso, traçam qual seria a melhor estratégia jurídica para a reversão do afastamento dos postos de controle da Casa. Vale a pena aguardar os próximos capítulos dessa série.

Pico de audiência

Nos corredores da Casa o recurso da Mesa afastada é o desdobramento mais aguardado da atual crise. Afinal, se a peça for rejeitada sinalizará a consolidação da Mesa temporária até dezembro, mês das novas eleições para a presidência e a cúpula do Legislativo. Do ponto de vista dos suplentes, este será o sinal verde para seguirem em frente. Por outro lado, se o recurso for aceito… Muita coisa vai acontecer.

Suplente do suplente

O nome do substituto de Julio Cesar (PRB) na CPI da Saúde ainda está indefinido. O parlamentar entrou como suplente de Roosevelt Vilela (PSB), suplente de Joe Valle (PDT), que voltou recentemente para a Câmara. Julio deixou a comissão por ter sido citado na operação Drácon. Triangulando as composições de blocos na Casa, um nome que pode tomar a cadeira na comissão é o da deputada Luzia Paula (Rede). Não existe nada oficial, trata-se apenas de análise.

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