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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Renato Santana é aposta

Arquivo Geral

24/11/2017 7h00

Quem diria, hein?! Que o vice-governador Renato Santana, que, outrora, foi cotado para ser candidato a deputado distrital pelo PSD, agora corre como pretenso candidato de oposição ao governador Rodrigo Rollemberg. Rogério Rosso, que, além de padrinho político de Santana, é o presidente do PSD-DF, reconhece a possibilidade: “Ele reúne as características fundamentais para o exercício do cargo, pois é servidor público de carreira, tem experiência em vários cargos no Executivo, tem uma visão estreita dos problemas de todas as cidades do DF especificamente e tem foco em ajudar os que mais precisam. São atributos importantes. Portanto, é um nome do partido que poderá disputar uma vaga majoritária nas eleições de 2018.”

O excluído

Para Rosso, embora Renato Santana tenha sido excluído das decisões mais importantes da gestão Rollemberg, ele tem feito um “excelente trabalho como vice-governador”. E não esconde o ressentimento pelo fato de ele não ter participado do grupo de governança instituído pelo governador desde o início do mandato. “O Renato trabalha diariamente em todos os pontos do DF procurando fazer a sua parte na ajuda das milhares de demandas da comunidade”, diz ele, ao reconhecer a principal característica do fiel escudeiro dele, andar pelas ruas da capital.

Tem tempo

O partido, diz Rosso, tem outros nomes importantes “e que reúnem condições de disputar cargos majoritários”. E lembra que ainda há espaço para novas filiações. “Temos até o fim de março do ano que vem. Nossa prioridade hoje é discutir com as lideranças partidárias e políticas do DF um programa eficiente para trazermos ao DF serviços públicos de qualidade e que sejam referência nacional, como um dia a capital federal já foi reconhecida”, explica.

Ideia do Reguffe

Foi ideia do senador Reguffe (sem partido) lançar o nome de Renato Santana como vice na chapa do governador Rodrigo Rollemberg, quatro anos atrás. Santana não estava nem de longe nas primeiras opções de Rogério Rosso à época em que a coligação foi formada. Mas, diante da rejeição dos planos A e B, o senador ressaltou as qualidades e o perfil do homem de confiança de Rosso, que andava sempre ao lado dele. E deu certo.

Tudo certo com o estágio

A Secretaria de Planejamento esclarece os boatos de que houve uma demissão em massa de estagiários nos últimos dias, como vinha sendo ventilado por aí, para posterior recontratação. Em nota, a pasta disse que é vigente o contrato com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que atende o governo com dois mil estagiários. Está em andamento um processo licitatório, em fase de análise documental da primeira instituição colocada do certame. “Apesar do procedimento em trâmite, não haverá dispensa ou desligamento de estagiários pertencentes ao contrato regido por esta pasta. Portanto, a informação de desligamento e recontratação não procede”, diz o texto.

Avaliação

O deputado distrital Wasny de Roure (PT), que tem intenção de se candidatar ao Senado no ano que vem, reuniu eleitores e companheiros para avaliar o mandato e “analisar 2018”. Antes do início da “Plenária do Wasny”, o parlamentar petista disse que é importante avaliar as ações “para saber em que avançamos, em que retrocedemos e onde estão assuntos que não estão tendo cobertura”.

Planos

Sobre os planos políticos dele, que ainda depende do partido, Wasny argumenta que é importante ouvir a população, para “ter um entendimento de como vamos nos posicionar politicamente diante dos desafios do próximo ano”.

TLP: prazo expirado

O deputado Cláudio Abrantes (sem partido) pediu a retirada do projeto do Executivo que trata do aumento da Taxa de Limpeza Pública (TLP), argumentando que há prejudicialidade “por perda de oportunidade”, já que a proposta foi protocolada em 8 de setembro e, ais de dois meses depois, nem sequer fora examinado por comissões. E a lei determina que, para que a taxa reajustada valesse no próximo ano, ela precisaria ter sido devolvida para sanção até 25 de setembro passado. Argumenta ainda que a propositura deveria ter sido protocolada até 31 de agosto.

Será?

Há que aposte que seja de fachada o aparente clima de cordialidade entre o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PMDB) e Alírio Neto (PTB), depois que os dois se sentaram para acertar os desentendimentos após a filiação do advogado Ibaneis Rocha ao PMDB.

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