Menu
Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Rede grande

Arquivo Geral

13/08/2018 7h40

Na coligação que busca a reeleição de Rodrigo Rollemberg (PSB), a Rede possui a maior fatia das vagas para deputado federal. São sete, contra três do PDT e duas do PSB, do PV e do PCdoB, cada um. Por isso mesmo, a definição dos nomes precisou do aval da Executiva Nacional, o que só aconteceu na última sexta-feira (10).
Já estavam lá

Os candidatos das outras siglas já confirmados até o momento são: Derson Maia (PDT), Léo Matos (PDT), Stéfan (PDT), Israel Batista (PV), Rayssa Tomaz (PV), Maria de Lourdes Abadia (PSB), Marcos Dantas (PSB), Ana Maria Prestes (PCdoB) e Professor Manoel Filho (PCdoB).

Inclusão em xeque

Por conta da união com o PDT na última semana, o PSB cedeu vagas para acomodar o novo aliado e preteriu aquela que seria a primeira mulher trans a se candidatar para a Câmara dos Deputados no DF, Paula Bennet. O partido tentou amenizar a situação oferecendo uma chance como candidata a deputada distrital, mas ela não pareceu satisfeita. Lá do Sergipe, a Rede Trans Brasil soube da manobra política e confecionou uma “nota de solidariedade e clamor”.

Quem vai ceder?

“Pedimos ainda que o PSB e os partidos REDE, PDT, PV e PCdoB, que fazem parte da nova coligação no DF, construam no diálogo para o entendimento que uma das 16 vagas tenha nesta coligação a representatividade e história de Paula”, reivindica o coletivo. Para uma chapa que se diz a mais progressista da cidade, fica feio excluir uma minoria quando a faca aperta no pescoço, mas a questão política, por enquanto, fala mais alto. Os partidos todos tiraram o deles da reta, seja alegando que chegaram depois ou que têm poucas vagas. A bola está com a Rede, dona do maior número de vagas, mas que tem as próprias ambições.

Daciolo, é você?
Celina Leão (PP) aproveitou o costumeiro trânsito da Estrada Parque Taguatinga (EPTG) em horários de pico (às vezes até antes) como combustível para sua pré-campanha em redes sociais. Aparentemente irritada, a deputada distrital, também pré-candidata à Câmara dos Deputados, gravou um vídeo para o Instagram do banco do carona de um carro e lembrou que o governo foi contra seu projeto que liberava o tráfego pela faixa exclusiva da rodovia. Segundo ela, o motivo de Rollemberg – estranhamente ela chamou de ‘Rolembergue’ na descrição do vídeo – foi a vontade de “investir na fábrica de multas”. Um dia antes, o folclórico Cabo Daciolo, presidenciável do Patriotas, havia virado meme por comentário parecido durante o debate na Bandeirantes. Discurso afinado, né?

Nada sobre ninguém
O Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) solicitou que os sites de buscas retirassem de seus mecanismos o domínio tudosobretodos.se, que permite “a consulta e a venda dos dados pessoais de brasileiros, como nome, endereço, CPF, perfis em redes sociais e até nomes de vizinhos”, conforme descrição do órgão. Segundo o MPDFT, apenas o Yahoo Brasil atendeu ao pedido enquanto Google e Microsoft, que controla o Bing, se recusaram. Segundo o promotor de Justiça Frederico Meinberg, coordenador da Comissão de Proteção de Dados, “a ilegalidade do serviço é manifesta.”

Motivação nobre
Nas descrições disponíveis pela plataforma, o site aparenta mirar nos políticos e até criou uma aba específica com as pessoas envolvidas em operações como a Lava-Jato. Eles disponibilizam informações pessoais de políticos como o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. O site ainda criou um hotsite destinado às Eleições Municipais de 2016, que checa CPFs para o usuário verificar se os seus dados estão sendo usados como laranja de algum político.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado