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Do Alto da Torre
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Pesquisa traz base para boas análises

Arquivo Geral

18/08/2017 7h00

Atualizada 17/08/2017 21h26

A nova pesquisa realizada pelo Instituto Exata OP trouxe novidades sobre o cenário eleitoral do DF que chamam a atenção e merecem uma avaliação apurada. Na liderança de intenção de votos estimulada, aparece o senador Reguffe (sem partido), com 15%. Em segundo lugar, empatados pela margem de erro, estão o também senador Cristovam Buarque (7,3%), Jofran Frejat (6,8%) e os deputados federais Erika Kokay (6,5%) e Alberto Fraga (4,3%). Na sequência, empatados pela margem de erro, Alírio Neto (3,3%), Rodrigo Rollemberg (2,8%), Tadeu Filippelli (2,8%), Izalci (2,7%) e Rogério Rosso (2,5%). Chama muita atenção o número de indecisos (14%) e nulos (31,8%), que somam 45,8% dos entrevistados.

Rejeição de Rollemberg continua alta…

De acordo com a pesquisa, a maior rejeição é a do governador Rodrigo Rollemberg (55,3%), seguido pela petista Erika Kokay (36%), Cristovam Buarque (25,4%), Fraga (23,7%), Tadeu Filipelli (22,9%), Rogério Rosso (17,5%), Reguffe (14,5%), Jofran Frejat (13,1%), Alírio Neto (12,1%) e Izalci (11,9%).

…mas avaliação negativa de desempenho cai

Em relação ao desempenho do governador, a aprovação permanece baixa (4%), se comparado com as últimas pesquisas.
É possível observar que houve uma migração da desaprovação do governo (59,7% atualmente) para os que agora avaliam de maneira imparcial a gestão (35,1%). Na última pesquisa, de junho deste ano, os números apontavam para aprovação de 4%, avaliação negativa de 76% e avaliação neutra de 20%.

Cenário aberto para 2018

Ao que tudo indica, o cenário eleitoral permanece bastante aberto, com algumas perguntas no ar. Afinal, Reguffe e Cristovam não se declaram candidatos ao governo. O aumento de avaliações neutras seria um alívio para os planos de Rodrigo Rollemberg? E mais: haverá tempo para o chefe do Executivo reduzir a rejeição?

E a direita, como fica?

Neste mesmo diapasão, como se posicionará a direita frente a esse cenário? A união dos partidos seria suficiente para garantir a eleição de um dos candidatos postos? Como se daria a rejeição da população a essa união?

A vez dos independentes?

Com 45,8% de indecisos e nulos da cidade, desenha-se espaço para que um outsider tome espaço dos políticos tradicionais. Neste caso, quem seria esse nome?

Retrocesso

Pegou para si a bandeira de defesa dos portadores de HIV a deputada distrital Celina Leão (PPS): “Enquanto a ONU divulga que o número de mortes causadas pela Aids caiu em todo o mundo, o governador Rodrigo Rollemberg, em um ato de retrocesso, permite que os 4.800 pacientes, cadastrados no DF, fiquem sem medicamentos e sem acompanhamento da carga viral.”

Problema federal

O Governo do DF informa que os medicamentos e os kits de carga viral são fornecidos pelo Ministério da Saúde e que o desabastecimento ocorre no Brasil todo.

Uma voltinha na Coréia do Sul

Diretor-presidente da Codhab, Gilson Paranhos está de viagem marcada para Seul, na Coréia do Sul. Lá, ele participa de 1 a 11 de setembro, do Congresso Mundial dos Arquitetos, conforme publicação no Diário Oficial do DF. Todas as despesas, com passagens e diárias, correm por conta do Governo do DF.

Voos mais chatos

Partiu do deputado Jean Wyllys a brilhante ideia, traduzida em projeto de lei, de obrigar a programação de cinema dos voos internacionais que partem do Brasil a incluir uma proporção elevada de filmes nacionais. À parte o perrengue de ter de assistir a algo que não deseja, fica o registro de que a obrigatoriedade de inclusão pode se refletir nos preços das passagens aéreas. Por aí se vê que o povo é sábio. Se o distritão valesse na primeira eleição disputada por Jean Wyllys ele jamais teria chegado a Brasília.

Voos mais chatos

Se o distritão estivesse valendo na eleição passada, a bancada federal brasiliense seria bem diferente. Não estariam na Câmara dos Deputados nem Augusto Carvalho, nem Laerte Bessa. Suas vagas seriam de Alírio Neto, que perdeu por pouco para Rôney Nemer, e o pastor Vitor Paulo, que antes se elegia pelo Rio de Janeiro. Eliana Pedrosa seria a seguinte da fila, pois foi mais votada que Augusto e Bessa.

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