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18/09/2018 7h00

Atualizada 17/09/2018 23h05

Facebook, Instagram, Twitter e Youtube são quatro são quatro das cinco redes sociais mais utilizadas no Brasil, com bilhões de acessos cada. Parte da estretégia eleitoral de qualquer candidato, portanto, passa por ter penetração nas mídias digitais. A coluna levantou, com dados colhidos até ontem, como se posicionam os candidatos ao Buriti:

No Facebook
• 1º) Rollemberg (PSB), com 113 mil curtidas;
2º) Alberto Fraga (DEM), com 43 mil;
3º) Rogério Rosso (PSD), com 27 mil;
4º General Paulo Chagas (PRP), com 26 mil;
5º) Eliana Pedrosa (PROS), com 21 mil;
6º) Alexandre Guerra (Novo), com 16 mil;
7º) Ibaneis (MDB), com 11 mil;
8º) Fátima Sousa (PSOL), com 7,6 mil;
9º) Júlio Miragaya (PT), com 2,4 mil;
10º) Guillen (PSTU), com 162
11º) Renan Rosa (PCO), com 156

No Instagram
1º) General Paulo Chagas (PRP), com 21,7 mil seguidores
2º) Rollemberg (PSB), com 14,2 mil
3º) Alexandre Guerra (Novo), 11,3 mil
4º) Alberto Fraga (DEM), com 8.852
5º) Eliana Pedrosa (PROS), com 7.123
6º) Rogério Rosso (PSD), com 3.963
7º) Fátima Sousa (PSOL), com 3.957
8º) Ibaneis (MDB), com 3.084
9º) Júlio Miragaya (PT), com 1.031
10º) Renan Rosa e PSTU não têm conta oficial

No Twitter
1º) General Paulo Chagas (PRP), com 58,4 mil
2º)Alberto Fraga (DEM), com 37,1 mil seguidores
3º)Rollemberg (PSB), com 34,3 mil
4º)Eliana Pedrosa (PROS), com 4.751
5º)Rogério Rosso (PSD), com 2.987
6º)Alexandre Guerra (Novo), com 2.907
7º)Fátima Sousa, com 1.259
8º)Júlio Miragaya (PT), com 193 seguidores
9º)Ibaneis Rocha, com 56
10º)Renan Rosa e Guillen não têm

No Youtube
1º) General Paulo Chagas, com 920 inscritos
2º) Rodrigo Rollemberg (PSB), com 390
3º) Alexandre Guerra, com 227
4º) Rogério Rosso, com 103
5º) Alberto Fraga, com 100
6º) Fátima Sousa, com 98
7º) Eliana Pedrosa, com 40 (sem conteúdo)
8º)Ibaneis Rocha, com 36
9º)Júlio Miragaya, Guillen e Renan Rosa não tem

Pode não ser nada, mas pode ser
As redes sociais não são retratos fieis da realidade, mas o engajamento por meio das mídias se tornou uma ferramenta poderosa de publicidade eleitoral. Com os tempos de exposição na TV bastante desiguais entre os candidatos, era esperado que os postulantes com menos espaço tentassem compensar isso de outra forma, mas a prática é mais complexa. O general Paulo Chagas lidera três das quatro redes pesquisadas. Mesmo assim, suas intenções de voto não estão entre as que mais crescem nas pesquisas recentes. Ibaneis, por outro lado, está entre os cinco piores em todas, e mesmo assim cresceu quase 10 pontos percentuais nas últimas semanas.

Miragaya desconfiado
Deixado para trás nas pesquisas de intenção de voto recentes, Júlio Miragaya (PT) revela ter feito as próprias sondagens em locais como a Rodoviária do Plano Piloto e garante que não está tão mal – aparece com 3% no levantamento do Ibope (lei mais na página 9). “Em determinada região, pode haver redutos eleitorais de um candidato x. Então as pesquisas em Brasília podem acontecer nesses redutos, onde um candidato tem mais penetração e a pesquisa fica diferente”, especula. Apesar disso, ele diz que mesmo nos levantamentos internos, Eliana Pedrosa (PROS) figura na liderança. Fraga (DEM) estaria “bem abaixo do que mostram”.

Força estranha
Não é a música de Caetano Veloso, é a percepção de Miragaya. Ele se agarra a exemplos históricos para inferir que sua chegada ao segundo turno é possível, mesmo estando oficialmente a 10 pontos percentuais de alcançar esse objetivo. “Se eu dissesse que alguns movimentos com o PT são estranhos, vão achar que quero falar sobre perseguição. Mas na campanha de 2014 para a o governo de São Paulo, o (Alexandre) Padilha aparecia com 4% ou 5% nas pesquisas e terminou com 18%”, relembra. No exemplo em questão, contudo, o candidato petista ficou em terceiro lugar e Geraldo Alckmin (PSDB) venceu em primeiro turno.

Fézinha no final
Ainda sobre o pleito de Padilha, que Miragya espera refletir sua situação no DF, o candidato ao Buriti questiona: “Será que ele cresceu tanto assim na reta final ou havia um erro na contagem no período anterior? As pessoas dizem que o PT arranca na reta final, então, seja por contagem ruim ou porque arrancamos mesmo na reta final, vamos seguir nas ruas”, conclui.

Quem poderá me defender?
O candidato ao Senado Hélio Queiroz (PP) faz uma campanha sui generis em seu horário de televisão. Na última semana, ele declamou propostas com um tom sério, para no fim surgir um cidadão aleatório gritando: “É nós, Queiroz”. Nesta segunda, esse cidadão ganhou um avental e um rolo de macarrão. De quebra, durante uma série de entrevista com a comunidade, uma seguidora invocou o Chapolin Colorado, icônico personagem de Roberto Gomez Bolaños.

A miséria da política

O livro ‘Ética e a Miséria da Política’, do cientista político Carlos Michiles, com prefácio de Cristovam Buarque e participação do historiador Vamireh Chacon e do economista Paulo Timm, será lançado hoje, às 19h, no restaurante Carpe Diem, na 104 Sul. O livro um ajuste de contas de uma geração e retoma a história da ética discutida por autores clássicos. Ainda aborda a teoria da dependência de Fernando Henrique Cardoso e Rui Mauro Marini e seus reflexos na politica com Brizola, Darcy Ribeiro e outros.

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