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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

O fim das desculpas de que não tem dinheiro está próximo

Arquivo Geral

10/02/2017 7h00

O fim da crise financeira do Distrito Federal está próximo. Pelo menos é o que disse o secretário de Educação, Júlio Gregório, a merendeiras de escolas públicas que reivindicam o pagamento de salários e benefícios das empresas terceirizadas para as quais trabalham. Em reunião promovida pelo deputado distrital Chico Vigilante (PT) na Câmara Legislativa, ele disse que a expectativa do Governo do DF é de que, a partir de fevereiro, consiga equilibrar as contas e consiga pagar em dia os fornecedores, que, por sua vez, poderiam honrar as dívidas com os funcionários. “A partir de fevereiro, talvez não tenhamos mais problemas de atrasos de pagamentos”, frisou o gestor.

CPI da Saúde de volta

Os trabalhos da CPI da Saúde foram retomados ontem, na Câmara Legislativa. Participaram da reunião os deputados Wellington Luiz (PMDB), Wasny de Roure (PT) e Lira (PHS). No primeiro encontro do ano, Wasny apresentou requerimento para cobrar informações do Executivo sobre a situação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). “O que está em jogo é a qualidade da saúde da população do DF”, bradou o petista, para quem há um prejuízo de cerca de R$ 10 milhões aos cofres públicos no contrato do Samu. “Não é pouco dinheiro, principalmente diante do quadro de recessão pelo qual passa o DF”, completou.

Agenda

A próxima reunião já está marcada para a próxima quinta-feira, quase véspera de Carnaval.

Resistência ideológica e corporativa

Depois de aprovada esta semana no senado, a reforma do Ensino médio só depende da sanção do presidente Michel Temer para virar Lei. Relator da Medida Provisória do tema, o tucano brasiliense Izalci Lucas, diz não ter dúvidas de que as mudanças representarão um grande avanço na educação no Brasil. “As poucas resistências foram muito mais ideológicas e corporativas. No geral, a reforma será um salto rumo ao futuro de uma educação condizente com os novos tempos”, destaca o deputado Izalci, integrante da bancada da educação no Congresso.

Perfil

O site Finíssimo publicou um perfil da deputada Celina Leão (PPS). Lazer e gastronomia estão entre os assuntos abordados no texto, que lembra: “a loira já foi eleita pela revista Playboy uma das deputadas mais belas do Brasil”.

Faroeste caboclo

O deputado distrital Chico Vigilante (PT) desencadeou um tiroteio político ao criticar a declaração de oposição ao Buriti feita pelo PPS. “Senador Cristovam, até incoerência tem limites. É hora de vocês assumirem que fizeram a campanha do Rollemberg e que o elegeram com a obrigação de ajuda-lo a governar. Vocês são responsáveis pelo governo do senhor Rodrigo Rollemberg. Nós do PT não temos essa obrigação. E não adianta cair fora agora porque a população brasiliense tem memória. Talvez seja porque o ano das eleições, 2018, esteja se aproximando e seja necessário um novo palanque”.

Revide

O PPS rebateu. “Nós queremos dizer que o partido não vai dar uma respota oficial. Porque este deputado não merece e nem tem qualificação. Nem ele e nem o partido dele. Se querem bater boca, que batam nas instâncias policiais, na Lava Jato. Pior. Fazem parte do governo Rollemberg e não assumem”, disparou o presidente regional do PPS, Francisco Andrade.

Tréplica

Vigilante voltou à carga. “Ex-reitor da UnB, atual reitor da lista da Odebrecht, Cristovam Buarque é uma vergonha para a política do DF e um constrangimento permanente para os eleitores que nele votaram, no passado. O fato de ele ter, em nova empreitada, traído Rollemberg, não causa espanto em ninguém. Porque é isso que estará inscrito na lápide do pretenso defensor da educação que votou pelo congelamento, por 20 anos, dos investimentos para o setor: Aqui jaz um traidor”, alfinetou.

Voadora

O presidente regional do PSB, Jaime Recena, entrou de voadora na briga. “ Há muito o PPS já se afastara do governo socialista de Rodrigo Rollemberg motivado não por nobre interesses da cidade e sim pela tentativa casuística de tentar reeleger a deputada distrital. Aliás, registre-se, quem impediu essa tentativa foi a investigação do Ministério Público do Distrito Federal na Operação Drácon que a atingiu mortalmente, assim como ao seu companheiro de bancada. Para fugir do foco policial, criam factoides como o de quarta-feira. No caso do pronunciamento público de rompimento do senador do PPS, o que se estranha é a sua nova postura a favor de políticos investigados e que tradicionalmente sempre se colocaram contra as lutas sociais em Brasília”, atirou.

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