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Do Alto da Torre
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Arquivo Geral

19/10/2018 7h00

Se nada alterar o resultado das eleições, a lista abaixo contempla as primeiras e segundas suplências de cada deputado distrital eleito. Uma vez mais, quadros como Dr. Gutemberg (PR, foto) e Guarda Janio (Pros) bateram na trave e ficarão à espera que algum titular de licencie para alcançar a sonhada cadeira na Câmara.

Bons exemplos

Na última legislatura, dois candidatos não se elegeram, mas assumiram uma cadeira na Câmara como suplentes e, este ano, se tornaram distritais por meio do voto. Foram eles Cláudio Abrantes (PDT) e Roosevelt Vilela (PSB). Portanto, há esperança para os suplentes de, em 2022, enfim chegar lá.

Velhos conhecidos

Dentre os vários nomes novos à disposição, alguns agrupamentos revelam uma sequência de nomes robustos. A suplência do reeleito Rafael Prudente (MDB), por exemplo, conta com o atual vice-presidente da Casa Wellington Luiz (MDB) e com outro distrital com mandato em vigência, Raimundo Ribeiro (MDB). Caso parecido ao de Chico Vigilante (PT) e Arlete (PT), que , caso se ausentem, darão lugar, na ordem, ao hoje distrital Ricardo Vale e ao ex-distrital Magela, nessa ordem.

Martins Machado (PRB) – 1ª suplente Professora Maria Antônia (SD) 6.477 votos, 2º suplente Agenildo Neri (PRB) 2.283 votos

Delegado Fernando Fernandes (Pros) – 1º Suplente Guarda Jânio 10.524 votos, 2º suplente Tabanez (Pros) 8.078 votos

Professor Reginaldo Veras (PDT) – 1º suplente Professor Francelino (PV) 12.862 votos, 2º suplente Professor Fábio Sousa (PDT) 7.347 votos

Rafael Prudente (MDB) – 1º suplente Wellington Luiz (MDB) 11.663 votos, 2º suplente Raimundo Ribeiro (MDB) 5.894 votos
Delmasso (PRB) – 1ª suplente Professora Maria Antônia (SD) 6.477 votos, 2º suplente Agenildo Neri (PRB) 2.283 votos

Chico Vigilante (PT) – 1º suplente Ricardo Vale (PT) 7.909 votos, 2º suplente Magela (PT) 7.544 votos

Robério Negreiros (PSD) – 1º suplente Claudeci Luart (Podemos) 11.403 votos, 2º suplente Risomar Carvalho (PSD) 8.783 votos, 3º suplente Cristiano Araújo (PSD) 8.676 votos

Agaciel Maia (PR) – 1º suplente Dr. Gutemberg (PR) 13.373 votos, 2º suplente Bispo Renato Andrade (PR) 10.692 votos

José Gomes (PSB) – 1º suplente Luzia de Paula (PSB) 9.482 votos, 2º suplente Ziller (PSB) 8.317 votos

Arlete Sampaio (PT) – 1º suplente Ricardo Vale (PT) 7.909 votos, 2º suplente Magela (PT) 7.544 votos

Cláudio Abrantes (PDT) – 1º suplente Professor Francelino (PV) 12.862 votos, 2º suplente Professor Fábio Sousa (PDT) 7.347 votos

Jorge Vianna (Podemos) – 1º suplente Claudeci Luart (Podemos) 11.403 votos, 2º suplente Risomar Carvalho (PSD) 8.783 votos, 3º suplente Cristiano Araújo (PSD) 8.676 votos

Iolando (PSC) – 1º suplente Pastor Daniel de Castro (PSC) 11.510 votos, 2º suplente Pepa (PSC) 10.048 votos

Eduardo Pedrosa (PTC) – 1º suplente Sgt. Bonina – Véi da 12 (PMN) 9.456 votos, 2º suplente Jabá (PTC) 6.218 votos

Joao Cardoso Professor-Auditor (Avante) – 1º suplente Rogério Morro da Cruz (Avante) 5.718 votos, 2º suplente Ricardo Tobé (Avante) 5.080 votos

Roosevelt Vilela (PSB) – 1º suplente Luzia de Paula (PSB) 9.482 votos, 2º suplente Ziller (PSB) 8.317 votos

Telma Rufino (Pros) – 1º Suplente Guarda Jânio 10.524 votos, 2º suplente Tabanez (Pros) 8.078 votos

Hermeto (PHS) – 1º suplente Oséias Ribeiro (PHS) 8.319 votos, 2º suplente Prof. Forland (PHS) 3.462 votos

Fábio Félix (PSOL) – 1º suplente Max Maciel (PSOL) 8.515 votos, 2º suplente Mandato Coletivo (PSOL) 6.040 votos

Valdelino Barcelos (PP) – 1º suplente Anderson Medina (PP) 9.604 votos, 2º suplente Carlos Dalvan (PP) 6.111 votos

Daniel Donizet (PRP) – 1º suplente Kelly Bolsonaro (PRP) 5.412 votos, 2º suplente Winston (PRP) 5.400 votos

Júlia Lucy (Novo) – 1º suplente Jaja Jailton (Novo) 5.131 votos, 2º suplente Cláudio Barra (Novo) 4.325 votos

Reginaldo Sardinha (Avante) – 1º suplente Rogério Morro da Cruz (Avante) 5.718 votos, 2º suplente Ricardo Tobé (Avante) 5.080 votos

Leandro Grass (Rede) – 1º suplente Waldir Cordeiro (Rede) 6.039 votos, 2º suplente Fernando Moura (Rede) 5.350 votos

O sistema é bruto
Tem muito candidato derrotado nas urnas que reclama do atual sistema eleitoral para os cargos proporcionais. No sistema vigente, as coligações precisam atingir um número mínimo de votos para preencher as vagas com seus membros mais bem colocados e o restante é redistribuído na forma de sobras. Foi assim que Leandro Grass (Rede), se elegeu com pouco mais de 6 mil votos enquanto Dr. Gutemberg (PR) ficou de fora com mais de 13 mil. O modelo é adotado justamente para favorecer candidaturas que representam grupos minoritários, para não eleger apenas quem tem poder financeiro e influência para agregar mais gente.

Universo Paralelo

A título de curiosidade, caso as eleições para deputado distrital seguissem o padrão majoritário, ou seja, empossando quem tem mais voto individualmente, Fábio Félix (PSOL), Valdelino Barcelos (PP), Daniel Donizet (PRP), Júlia Lucy (Novo), Reginaldo Sardinha (Avante) e Leandro Grass (Rede) estariam fora. No lugar deles, entrariam Dr. Gutemberg (PR), Professor Francelino (PV), Wellington Luiz (MDB), Pastor Daniel de Castro (PSC), Claudeci Luart (Podemos) e Bispo Renato Andrade (PR).

Força total

Rollemberg (PSB) não briga apenas para virar os votos dos eleitores em busca da reeleição. O governador mobilizou a base para aprovar na próxima semana o projeto de lei para o DF poder copiar benefícios fiscais de Goiás e outros estados vizinhos. O empenho do Chefe do Executivo é real e o telefone dos principais articuladores da base no Câmara Legislativa tocam a toda hora.
A aprovação do texto no plenário representa uma chance para que Brasília saia das cordas no luta fratricida da “Guerra Fiscal”.

Corrida de curta distância

Contudo, o governador não conta com o mesmo fôlego para conseguir a aprovação das novas versões da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) e do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE). Afinal, aliados de Ibaneis Rocha (MDB) não concordam com as propostas do governador nas duas matérias. . Por isso, se o emedebista for eleito, fatalmente os dois projetos vão subir no telhado. Rollemberg queria desencadear uma maratona de votações legislativas, no final de 2018. Mas se perder nas urnas, como indicam as pesquisas, terá direito apenas a uma corrida de curta distância.

Urna aberta
Hoje, às 8h30, o TRE-DF realiza uma Audiência Pública sobre o sistema de votação. O evento acontecerá no edifício-sede do TRE-DF (Praça Municipal, Quadra 02, lote 06) e estará aberto a todo interessado em esclarecimentos sobre nosso sistema eletrônico de computar os sufrágios.

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