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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Nem só a Polícia Civil

Arquivo Geral

02/02/2017 7h00

Ao anunciar que retomaria as negociações para recomposição salarial da Polícia Civil, o Governo do DF despertou a ira de servidores de 32 categorias, que levaram um calote, depois dos reajustes terem sido aprovados e virado leis. Secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio diz que o Palácio do Buriti tem procurado recursos para resolver o problema de todas as categorias e não somente da Polícia Civil. “Temos que vencer as dificuldades financeiras para termos condições de atender às categorias como um todo. Ninguém quer passar ninguém na frente. Teremos um tratamento isonômico. As dificuldades que vivemos atingem a todos. Quando resolvermos as dificuldades, todos se beneficiarão. Estamos buscando recursos tanto para viabilizar os reajustes já concedidos quanto para atender às demandas da Polícia Civil”, explicou.

Só quando tiver dinheiro

O discurso da crise financeira, no entanto, é repetido para justificar a demora em pagar os reajustes. E não há prazo previsto para que o governo quite os compromissos com os servidores e apresente uma proposta à Polícia Civil. “ O prazo será o prazo da recuperação econômica e financeira do DF. Não queremos apenar a sociedade, criando mais impostos para que tenhamos condições de conceder os reajustes. Portanto, vamos ter que tirar esses recursos de um binômio, que é economia e gastos com qualidade. A partir daí, conseguiremos atender ao que é direito e justo, em relação aos servidores do DF”, discursou.

Quórum qualificado

O governador Rodrigo Rollemberg conseguiu quórum recorde no primeiro dia do ano legislativo no DF. Com a visita dele à Câmara Legislativa, nunca se viu tantos secretários e administradores regionais juntos. Tirando o dia da posse, claro. Plateia qualificada para ouvir os feitos da atual gestão, repetidos à exaustão pelo chefe do Executivo, em todas as oportunidades que tem.

Sem papel. Sem acordo

O deputado distrital Reginaldo Veras (PDT) avisa que, com a negativa da deputada Celina Leão (PPS) em assinar uma resolução garantindo que todos os relatores serão sorteados na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o acordo para que ela presida o colegiado está ameaçado. O próprio Veras diz que, até o momento, não abrirá mão de concorrer ao comando. “Já tivemos muitas conversas, mas o martelo ainda não foi batido”, disse.

Conciliação sim. Negociação não

Embora o líder do governo, deputado Delmasso (Podemos), tenha dito que o governador está fazendo um papel de conciliação para construir acordos para definir as comissões na Câmara Legislativa, Rollemberg garante que não está participando de nada. “O governador não vai entrar em embate, mas está dialogando para as composições”, explicou o deputado. Na saída do Plenário da Câmara Legislativa, ontem, o chefe do Executivo garantiu: “Não estou negociando nada. Comissão é com os deputados.”

Arroz com feijão

Sem novidades. Foi assim que Celina Leão classificou o discurso do governador, ontem, na abertura do ano legislativo. “Foi o arroz com feijão, né?!”.

Tentativa de reverter a crise de imagem

O governador já deu todas as dicas de que pretende mudar a forma nova como tem feito política no DF. A proximidade do ano eleitoral explica esse despertar do Palácio do Buriti, ainda que seja tardio. Prepara uma reforma administrativa, que deve mudar os comandos de várias secretários e administrações regionais. Nessa perspectiva, Luciano Suassuna deixa o comando da Comunicação do governo para que ex-porta voz de Joaquim Roriz, Paulo Fona, assuma.

Reflexos da crise

Fernando Leite, ex-presidente da Caesb, tem sofrido na pele os reflexos da crise hídrica no DF. Antes, a agenda do empresário era lotada de convites para proferir palestras sobre modelos gestão de recursos renováveis. Com a crise escancarada e sem perspectivas de melhorar, agora o ex-dirigente até tem se oferecido para falar sobre o tema, mas ninguém tem confirmado a presença dele. Apenas o PSDB, partido em que é filiado.

De palha

Adoooooora um chapéu o deputado Lira (PHS). E já estreou alguns modelos nas sessões plenárias da Câmara Legislativa. Para a primeira do ano, escolheu um exemplar de palha. E arrancou comentários por onde passou.

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