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Do Alto da Torre
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Não é comigo

Arquivo Geral

14/11/2018 7h00

Atualizada 13/11/2018 22h06

Alberto Fraga (DEM, foto) e Laerte Bessa (PR), antigos aliados com mandato prestes a expirar na Câmara dos Deputados, quase saíram no tapa no plenário na última segunda-feira. Tudo porque Fraga chamou a intenção do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) de substituir a Casa Militar por um gabinete comandado por Bessa de “ideia de jumento”. O secretário de Segurança da transição, Anderson Torres, tratou de tirar o novo governo da polêmica durante uma coletiva ontem. “ “Esse assunto não diz respeito ao nosso governo. Foi uma briga deles, entre dois deputados”, lavou as mãos.

Birra antiga

Depois que Jofran Frejat (PR) desistiu de concorrer ao governo, abrindo a caixa de pandora da campanha pelo Buriti, Alberto Fraga (DEM) cogitou ter Ibaneis Rocha (MDB) como vice, mas o ex-presidente da OAB-DF não quis de jeito nenhum. Assim, a antiga coligação se desfez e Fraga ficou muito contrariado, acusando Ibaneis de ter dividido o grupo. A birra se estendeu nos debates e chegou ao ápice com essa discussão de segunda.

Gestão de Carbono
O novo secretário de Meio-Ambiente do DF, Sarney Filho (PV), apontou, em sua primeira fala após a indicação para o cargo, que pretende “conciliar sustentabilidade com o desenvolvimento”. Ele usou o termo “destravar sem flexibilizar” para se referir às políticas sobre licenciamento ambiental e afirmou que Brasília tem condições de se tornar uma economia de baixo consumo de carbono.

Pagar para cuidar
Questionado sobre o problema recente com os recursos hídricos, que obrigou o DF a passar por racionamento, Sarney Filho se mostrou preocupado com um prognóstico das Nações Unidas sobre aumento dos períodos de estiagem e menor volume de chuvas para os próximos anos. Ele sugeriu, como solução, uma política de valorização já testada pela Associação Nacional das Águas (ANA), de pagar aos cidadãos pela prestação de serviços ambientais. “Valorizar a produção de água significa dar condições para que as nascentes não morram”, exemplifica.

O que é bom fica
O novo secretário de Meio-Ambeinte ainda elogiou a inauguração do Hospital Veterinário Público (Hvep), em projeto idealizado pelo último gestor da pasta, Igor Tokarski (PSB). “Esse hospital foi decorrente de recursos de compensação ambiental, então temos que intensificar, garantir o financiamento, custear e ampliar”, exaltou. Sarney Filho afirmou que “não há porque interromper o que vem dando certo.”

Trincheira

O deputado federal eleito Israel Batista (PV) aprovou duas leis, entre 2015 e fevereiro de 2018, que, ao menos em tese, resguardam os professores do DF de se sujeitarem ao projeto conhecido como Escola Sem Partido. O primeiro, apelidado de Lei de Proteção ao Professor (nº 5.531/15), sancionado por Rodrigo Rollemberg (PSB) em 27 de agosto de 2015 assegura a autoridade do mestre em sala de aula.

Cátedra

A segunda lei, intitulada Lei do Pluralismo de Ideias (nº 6.102/18), sancionada por Rollemberg em 2 de fevereiro de 2018, decreta que “as instituições educacionais do DF devem estimular e favorecer o pluralismo de ideias e de concepções filosóficas, políticas, estéticas, religiosas e pedagógicas”. Em parágrafo único do texto também é assegurada a “liberdade de expressão” dos profissionais do DF.

Já pediu música e expirou

A votação sobre a Escola Sem Partido na comissão especial da Câmara dos Deputados foi adiada pela quarta vez, após desentendimentos entre a ala conservadora e progressista presente. A deputada federal reeleita, Érika Kokay (PT-DF) discutiu de maneira ríspida com o relator da comissão, deputado Flavinho (PSC-SP). Ele a chamou de “mentirosa” e “dissimulada”, ao que a parlamentar pediu decoro e criticou as ofensas proferidas.

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