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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

‘Não’ à Reforma da previdência

Arquivo Geral

23/03/2017 7h00

Atualizada 22/03/2017 22h00

No aniversário de 20 anos do PHS, o deputado distrital Lira foi a sessão da Câmara dos Deputados pedir que os parlamentares rejeitem o texto da Reforma da Previdência. “Recentemente, fiz uma audiência pública para discutir a reforma e tivemos sugestões para criação de um CPI para investigar esse rombo que dizem que existe. Peço aos deputados da bancada federal do PHS que pensem sobre isso e trabalhem para que não seja aprovada essa reforma nos moldes que ela se encontra”, discursou.

Preocupado com a conta

A exclusão de servidores do texto é injusta, conforme o deputado de São Sebastião. “Se a lei é para todos, a partir do momento que começa a segregar alguns segmentos, estão rasgando nossa Constituição Federal, que diz que todos são iguais. Ou todos estão inclusos ou exclui todos, pois quem paga a conta são os trabalhadores, o industrial, o operário”, disse.

Plateia estrelada

Passaram pelo auditório do Tribunal de Justiça do DF, onde o Conselho Especial decidiu acolher denúncia contra cinco deputados distritais investigados pela Operação Drácon, promotores e advogados importantes da cidade. Paulo Emílio Catta Preta e Luís Alcoforado foram alguns dos que acompanharam a sessão. O promotor Clayton Germano, que esteve à frente das investigações da operação junto com a Polícia Civil, acompanhou a sessão do início ao fim, confiante que a denúncia formulada pelo Ministério Público do DF fosse aceita. E foi.

Convergência salarial pontual

Um dos poucos pontos de convergência entre o presidente regional do PTB, Alírio Neto, e o discurso oficial do governo Rollemberg é a desaprovação aos supersalários nas estatais do DF. Alírio classifica os vencimentos míticos, acima do teto do funcionalismo público, como “absurdos”. Na opinião do dirigente, o desequilíbrio remuneratório é agravado ainda mais por benesses salarias, a exemplo da participação de lucros de determinados diretores e conselheiros das empresas. A convergência termina exatamente neste ponto.

Solução acovardada

Alírio considera que a solução do GDF para tratar a questão não é a adequada. O Palácio do Buriti encaminhou para a Câmara Legislativa um projeto para impor o teto nas empresas. “Esse governo é de um linha notadamente não corajosa. Não tem coragem mesmo. Os salários não são do Legislativo. São do Executivo. Rollemberg poderia cortá-los com um decreto. Ele tem plenas de condições de fazer isso. Ou então, que chamasse os conselhos das empresas e determinasse que eles próprios diminuíssem os salários. Para mim, o governo está protelando a situação. Até porque, ele deve ter aliados nestes cargos”, critica Alírio.

Roberto Jefferson

Independentemente de debates salariais, Alírio continua a pavimentar um possível candidatura do presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, para o cargo de deputado federal pelo DF. A sigla está fazendo pesquisas e articulações políticas sobre o tema. “Ainda não é definitivo. Queremos saber qual é a situação real de uma candidatura. Mas Roberto Jefferson é um nome fortíssimo, afinal ele foi um dos responsáveis pela desmantelamento do PT no Poder no Brasil”, explica.

Vigilante contra Instituto

O projeto do GDF para a conversão do Hospital de Base em instituto desagrada profundamente o deputado distrital Chico Vigilante (PT). “Sou contra. E digo porquê. Desde a inauguração, apesar de todos os problemas, o Base criou um núcleo de inteligência de trabalhadores. São médicos, enfermeiros e técnicos que trabalham pelo amor à causa. Essa ideia de instituto vai desmontar o Base e destruir o quadro de pessoal, que é a única coisa que funciona nele”, crava.

Contradições

Após ler o projeto de lei em tramitação na Câmara, o distrital disse ter ficado ainda mais indignado, ao constatar o que chamou de contradições evidentes. Segundo o parlamentar, em determinado trecho, o documento promete a manutenção dos servidores na unidade, caso desejem. Páginas depois, determinados parágrafos sugerem brechas para a proibição da continuidade do corpo de pessoal original. Vigilante também considera mentiroso o discurso governista de que o instituto seguirá o modelo de referência da Rede Sarah, a começar para estrutura de financiamento. O Sarah recebe verba diretamente pelo Tesouro Nacional, enquanto o instituto seria abastecido via SUS. Uma diferença gritante em termos administrativos, jurídicos e políticos.

Responsabilidade histórica

“Vamos mostrar o que é real nesta história. Quem votar a favor da criação do instituto vai se responsabilizar perante a história por ter destruído um hospital de referência e qualidade em Brasília”, promete. O projeto do GDF tramita rapidamente na Casa. Agora, só depende de votação na Comissão de Educação, Saúde e Cultura e, na sequência, o texto conseguir maioria simples no plenário. Ou seja, precisa dos votos de 13 dos 24 deputados.

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