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Do Alto da Torre
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Menos para um, mais pra outro

Arquivo Geral

13/07/2018 7h00

Atualizada 12/07/2018 21h40

Apesar da proximidade do deputado distrital Lira com Rollemberg, o PHS decidiu fechar com o grupo de Jofran Frejat (PR), de olho na ocupação de vagas proporcionais. A chapa do pré-candidato republicano já tem nomes fortes, como Tadeu Filippelli (MDB), e o PHS espera emplacar seus nomes a deputado, apostando em Lira, na luta pela reeleição para distrital, e Dr. Charles e Flávio Werneck para federal. “A gente pode trazer 60 mil votos para qualquer coligação”, garantiu o presidente do PHS-DF, Cristian Viana.

Dobradinha
Golpeado na luta por qualquer apoio, o PSB pediu cautela a seus integrantes e orientou que negociem alianças e dobradinhas dentro do próprio partido ou, no máximo, com o PV, única sigla que compõe com os socialistas no momento. Pré-candidato a distrital, Thiago Jarjour seguiu a cartilha à risca e já firmou aliança com Israel Batista (PV), que vai tentar a Câmara dos Deputados. A justificativa apresentada foi afinidade de agendas políticas.

(Im)possível dobradinha

Dito isso, nenhuma aparição pública é por acaso. Também em busca de seu primeiro mandato como deputada distrital, a recém-filiada ao PSB Leila Barros surgiu em um programa de rádio ao lado de Paula Belmonte, pré-candidata a deputada federal pelo PPS de Cristovam Buarque. Os partidos estão em lados opostos da disputa e, na teoria, uma dobradinha formal é impossível. As equipes das pré-candidatas trataram de dizer que elas já eram amigas e somente nutrem afinidade entre si. Leila tem tentado costurar possíveis alianças, mas não pode oficializar nada por falta de decisão das chapas majoritárias da sua sigla.

Vai com quem?

O PSD regional passou o dia em reuniões para definir questões como a permanência na Aliança Alternativa idealizada por Izalci Lucas (PSDB) e quem deve sair candidato ao quê. As definições ficaram para hoje e, por enquanto, a única certeza é que Robério Negreiros vai tentar a reeleição como distrital, bem como Cristiano Araújo (PSD). Existe uma vertente no partido que sonha com Rogério Rosso como postulante ao Senado, o que colocaria o vice-governador Renato Santana como aspirante à Câmara dos Deputados. Tem fôlego pra isso?

Diga ao povo que eu, provavelmente, fico

Recém-lançado na corrida pelo Buriti pelo PDT, o ex-distrital Peniel Pacheco não esconde que estava tranquilo em seu canto quando foi chamado para entrar na disputa. Apesar disso, garante ter respaldo do diretório local e nacional para ir até o fim e colocar seu nome nas urnas. Agora, o trabalho é tentar compor uma chapa com partidos como PPL, PCdoB e, quem sabe, até o PT e a Rede, que andam muito quietos. (Leia a entrevista na página 6)

Plano das ideias

Por conta do burburinho político que envolveu sua candidatura, Peniel Pacheco precisa primeiro afastar a desconfiança de que seu nome foi lançado apenas como tampão para a falta de rumo do PDT nas eleições do DF. Em termos de projetos para a cidade, ele tem ideias e conceitos gerais que podem ser aplicados, sem propostas concretas. Para a Educação, propôs, dentre outras coisas, a humanização do ensino. Para a Saúde, sugeriu até técnicas de endomarketing e tomou como exemplo a fabricante de carros Toyota, que dedica parte do tempo de seus executivos à ouvidoria de sugestões de seus trabalhadores. Até ele ser inserido nos ciclos de debates que já começaram, pode dar forma aos conceitos.

Forcinha contra a tesoura

No debate sobre a Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) no Congresso Nacional, a pré-candidata ao Buriti Eliana Pedrosa (Pros) incentivou a bancada do partido a apoiar o movimento pela manutenção da possibilidade de concursos públicos, convocações e aumento de qualquer ordem de todos servidores públicos no guarda-chuva do orçamento federal em 2019. O Planalto queria tesourar estes gastos, mas perdeu na votação do plenário. Até o fim do ano, muita coisa pode mudar, mas por hora o gato subiu no telhado.

É real

As conversas nacionais entre PR e PSDB ganharam corpo e compostura. Então, não será surpresa se os pré-candidatos ao GDF Jofran Frejat (PR) e Izalci Lucas (PSDB) chegarem a um ponto de consenso. As peças deste xadrez são tempo de televisão, coligações proporcionais e alianças partidárias. Quem tiver mais, terá maior poder de convencimento. Neste balaio eleitoral, uma frase salta aos ouvidos: “Não compre briga à toa. Essa galera estará se beijando logo, logo”.

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