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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Lista tríplice para administrações regionais virá mais tarde

Arquivo Geral

04/01/2019 10h11

Fotos: Renato Alves / Governo de transição

Promessa de campanha de Ibaneis Rocha (MDB), a lista tríplice para definição dos administradores regionais só deve ser implementada em uma segunda fase. Por enquanto, o governador estuda a lei do deputado Chico Vigilante (PT), que criou eleições para a definição. Segundo a equipe de governo, a lei é inconstitucional por vício de origem. Até isso ser resolvido, os nomes serão indicados pessoalmente pelo emedebista. A expectativa é que hoje todos os escolhidos sejam anunciados.

Dois nomes escolhidos
Hoje, o governador Ibaneis Rocha anuncia a nomeação dos administradores regionais, no Sol Nascente, em frente à UPA, às 11h. Ontem, além de nomear o deputado distrital Fernando Fernandes (Pros) para Ceilândia, ele escolheu a advogada Ilka Teodoro para ser a administradora de Brasília. Quem não gostou muito foi o partido dela, o PSol, que ameaçou expulsá-la. Ela se adiantou e desligou-se da legenda na quarta-feira, comunicando que iria aceitar o convite. Ela teve 5.663 votos.

Paz e amor
Jaqueline Silva (PTB) e Telma Rufino (Pros) serão colegas da CLDF após todo o imbróglio polêmico do registro de candidaturas. Com a saída de Fernando Fernandes (Pros) para a Administração Regional de Ceilândia, a suplente do mesmo partido assumirá a cadeira. Jaqueline garante que não há atritos pessoais e se volta para a religião para comentar a mudança na estrutura dos deputados: “Deus é tão maravilhoso que tivemos nosso direito respeitado e deu um jeito de dar o direito a ela também”. Telma não foi encontrada para comentar.

Agora é só Luzia
Telma Rufino (Pros), porém, não estava na chuva, pois fora nomeada, ainda no primeiro dia do ano, para um cargo no gabinete da liderança do Pros, com um salário acima de 15 mil. Com a volta ao plenário, agora só Luzia de Paula fica na situação de chefe que virou empregado. Ela também foi nomeada para o gabinete da liderança do seu partido, o PSB. O salário de R$ 19,7 mil era melhor do que o que Telma iria receber. Quem tem padrinho não morre pagão…

Aliás…
O PSB é uma mãe mesmo para seus expoentes. A primeira portaria da Diretoria-Geral do Senado levou Rodrigo Rollemberg de volta ao legislativo federal. Ele exercerá função comissionada no gabinete da Liderança do PSB. Trabalhando na legenda do próprio partido, ele receberá salário de R$ 8.615,92. Além disso, o ex-governador da capital terá, no contracheque, outros R$ 5.514,19 pela função comissionada. Quem assinou a designação do cargo foi Marcio Tancredi, diretor-executivo de Gestão do Senado. Não se sabe se ele vai assumir logo a função, já que pretendia descansar por três semanas após deixar o GDF.

Gra$$
Na contramão da farra de proteção de ex-distritais, o deputado Leandro Grass (Rede) deu exemplo: abriu mão das verbas indenizatórias e de correspondência na Câmara Legislativa. Ele fez questão que este fosse o primeiro memorando publicado na gestão. Com valor de R$ 15.193,35, a verba indenizatória é um valor mensal, além do salário parlamentar, que todos os distritais têm à disposição para ressarcimento de gastos do gabinete, como locação de imóveis e de veículos, material de expediente, combustível e contratação de consultoria.

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