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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Líder pede as contas

Arquivo Geral

23/08/2016 7h00

Atualizada 22/08/2016 23h25

Josemar Gonçalves

Após meses de mal-estar, trocas de farpas veladas e rasteiras acabou a união duvidosa entre o GDF e Julio Cesar (PRB/foto) na liderança da Câmara. O parlamentar entregou o cargo. Citado nos bombásticos áudios de Liliane Roriz, o distrital preferiu deixar a posição, na qual já enfrentava sérios desgastes no Legislativo e no Executivo. Oficialmente, o Buriti rasga elogios ao deputado. Mas nos corredores do Buriti, o núcleo do governo fritava Julio desde o ano passado e aumentou o fogo há pelo menos 30 dias. Fala-se que os espaços do ex-líder seriam divididos entre a base, antes mesmo da detonação do escândalo. Agora, ele pretende focar esforços na elaboração de uma defesa.

Lideranças prováveis

A definição para o novo líder do governo estava embolada até a noite de ontem. Rodrigo Delmasso (PTN) era franco favorito. Mas outros nomes como os de Israel Batista (PV) e Reginaldo Veras (PDT) também tinham chances. A escolha da liderança é delicada. Mesmo com crise política, o governo precisa emplacar projetos com urgência na Casa.

Vem reforma ministerial por aí

Sabe-se no Palácio do Planalto que os verdadeiros desafios para sua base parlamentar virão após a saída definitiva da presidente afastada Dilma Rousseff. O governo enfrentará votações complicadas no Congresso, como a DRU, a renegociação das dívidas estaduais, o teto de gastos – todos já em curso – e propostas ainda a se formular, como a reforma da previdência. Sabe-se também que, para enfrentá-las e para desfazer arestas, o presidente Michel Temer fará uma reforma ministerial. A ideia é que hoje tem muita gente que mais divide do que soma.

Nada de ir para o PMDB

Mais votado suplente de deputado federal de Brasília, Alírio Neto foi indicado, e depois sondado, para ser secretário nacional de Justiça e Cidadania. Chegou a encontrar o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. Condição prévia seria ingressar no PMDB. Alírio permanecerá sem partido, embora deva se filiar antes das eleições de 2018.

Nada velozes

Na ebulição de trocas de posições na Câmara, o governo já definiu uma meta: trocar a presidência da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Atualmente, o cargo está nas mãos da deputada Sandra Faraj (SD). Segundo personagens governistas, o ritmo de votação de projetos na comissão está muito aquém das necessidades da agenda do Executivo. Em português claro: a tramitação de matérias é lenta demais. Lembrando que o GDF está correndo contra o tempo para recuperar o apoio da opinião pública.

Valmir Amaral

Revoltado com a ação da Agefis, Valmir Amaral tomou a Câmara de assalto. Disparou acusações contra Tadeu Filippelli, Celina Leão, Raimundo Ribeiro e Bispo Renato. Estava furioso e sem limites.

Puxadinhos

A Comissão de Assuntos Fundiários terminou a redação do projeto de regulamentação dos Puxadinhos da Asa Sul. A proposta será votada amanhã.

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