O governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) fez uma reunião geral com seus secretários e presidentes de empresa já anunciados no gabinete da transição, no CICB. Depois das falas e cumprimentos protocolares, ele afirmou que pretende ser “ fácil no trato e duro na cobrança”, além de prometer que haverá prazos e metas a serem cumpridas. E fez um autoelogio a suas escolhas, dizendo ter selecionado “pessoas de renome em suas áreas”.
Sem política
O governador eleito ainda garantiu que deixou de lado a parte política nas indicações e disse que prestigiou a parte técnica de cada integrante. Ele afirmou que, a partir da próxima semana, haverá encontros mais alongados entre os secretários para os principais projetos de cada pasta serem discutidos.
Dissolução
Dentre os temas tocados, ele afirmou que vai mudar o status de Brasília, chamada por ele de “cidade Sonrisal” porque, quando chove, tudo se dissolve. Outro ponto foi a educação. “Temos um sistema educacional que, por melhor que tenha conseguido se manter nos últimos anos, não conseguiu elevar o nível e não temos projetos estruturantes nessa área”, criticou.
Mais uma previdência
A bolada de R$ 1,2 bilhão administrada pela Fundação de Previdência dos Servidores Públicos Federais (Funpresp) está em jogo com as eleições para os órgãos colegiados da entidade. São 11 chapas e 10 candidatos na disputa para os conselhos Deliberativo, Fiscal e os comitês de assessoramento do Executivo e do Legislativo. O período de campanha segue até 3 de fevereiro de 2019, véspera do início do pleito, que vai de 4 a 11 de fevereiro.
Curta o Dia
O fundo bilionário garantirá a aposentadoria dos mais de 70 mil servidores associados – pouco mais de 50 mil são votantes. Um grupo formado pelas chapas 8, 9 e 10, sob o lema Avançar com Competência, Transparência e Fiscalização, fez um comes e bebes em um conhecido restaurante na Asa Sul para lançar sua plataforma e outros eventos do tipo devem acontecer ao longo da semana. Os candidatos são todos servidores efetivos da Câmara dos Deputados, INSS, Receita Federal, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União e das universidades federais de Minas Gerais (UFMG) e do Rio Grande do Norte (UFRN).
LUOS no fim do túnel
O projeto da Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) está bem próximo de ir a votação no plenário da Câmara Legislativa do DF (leia mais na página 6). A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que é o último degrau antes de ser aprovada ou rejeitada, já colocou a apreciação da matéria na pauta desta terça-feira (11), com parecer de admissibilidade do relator Professor Israel (PV).
Virada para o Sul
A ex-secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do governo Rodrigo Rollemberg (PSB), Leany Lemos (PSB), desempenhará a mesma função na gestão do governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Ela também é primeira suplente da senadora eleita Leila do Vôlei (PSB).
Surpresa
A imprensa local tratou a indicação como surpresa. O jornal Zero Hora disse que Leany foi a responsável pelo “ajuste fiscal do governo Rollemberg” e lembrou o fato de ela ser servidora de carreira do Senado para justificar a lembrança a uma personagem alheia ao cotidiano gaúcho. A proximidade entre Leany e o futuro secretário da Fazenda do Rio Grande do Sul, Marco Aurélio Santos, um dos primeiros nomes confirmados por Leite, teria papel importante na escolha.