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Do Alto da Torre
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Junta Comercial no meio do tiroteio

Arquivo Geral

19/02/2018 7h00

Atualizada 18/02/2018 20h59

Quem precisou resolver a vida na Junta Comercial do DF na última sexta-feira enfrentou uma fila ingrata. Com o fim do último contrato terceirizado para atendimento, a instituição vital para abertura, alterações e baixa de empresas opera no limite. Faltou até cadeira para quem queria descansar. Politicamente, a instituição está no meio de um tiroteio político, entre PRB, PSDB e PSB. Neste conflito de interesses, quem leva bala é o setor produtivo.

Pingos no “is”

No papel, a Junta está sob responsabilidade do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. A pasta está nas mãos do PRB, mas o órgão ficou na conta do PSDB. O clima entre as legendas não é nada amistoso. Os republicanos brasileiros queriam ter controle da Junta, mas os sociais democratas conseguiram as chaves da porta em uma articulação paralela com o Palácio do Planalto. Para complicar ainda mais a situação, os tucanos detentores da Junta não são os que voam junto do PSB de Rollemberg.

Diagnóstico

Em conversas, representantes de empresários e contadores levantam fragilidades na Junta. O primeiro é a falta de mão de obra, entre terceirizados e servidores. Mas a lista segue com o pedido de ampliação do horário de atendimento para 8h30 às 17h30; implantação de política de qualidade no atendimento; criação de um guichê de informações e chat on line para dúvidas é orientações sobre as exigências; instalação de postos de atendimento no Simplifica PJ e no CRCDF e; instalação de postos de atendimento no Simplifica PJ e no CRCDF.

Voo de cruzeiro

Oficialmente, o Governo Federal alega que a Junta está vivendo uma fase de transição e será reforçada neste ano, com pessoal, ferramentas e equipamentos. O voo de cruzeiro será alcançado em menos de 60 dias. É a promessa.

Regionalização

O empresários do DF brigam para que a Junta seja transferida para o GDF, como ocorre em todos os estados. Uma das razões para o Governo Federal ficar com o órgão seria para acelerar os processos de estatais públicas e instituições similares. No entanto, segundo o setor produtivo, a transferência poderia ser feita parcialmente, para equilibrar a agenda da União com os empreendedores que querem fazer que o DF cresça economicamente.

Biotic entra mesmo em campo em abril

Sem tropeços administrativos, o governo Rollemberg (PSB) caminha para abrir as portas do Biotic, anteriormente chamado de Parque Tecnológico do DF, em abril. Segundo o presidente da FAP e presidente regional do PSB, Thiago Coelho, o polo será inaugurado com a Embrapa e Sebrae. Tendo o edital para chamamento de Agente de Inovação, para a gestão de start-ups, a zona franca tecnológica candanga também chamará instituições nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação.

Alirinho paz e amor… Só que não

Jogando na gaveta as luvas de pelica, o pré-candidato ao GDF e presidente regional do PTB Alírio Neto junta munição para alvejar o governador Rollemberg (PSB) de todas as frentes possíveis. “Vocês vão quem é o Alirinho paz e amor”, brinca. Além de entrar na Justiça contra o chefe do Executivo pela suposta responsabilidade na queda do viaduto do Eixão, Alírio planeja disparar outras ações judiciais. Na leitura do postulante ao Buriti, certas entregas alardeadas pelo governo podem não condizer com a verdade.

Lembrete de Leany: mestrado para servidores

Deixando as polêmicas de lado, a secretaria de Planejamento, Leany Lemos, usou o Facebook para avisar do lançamento do edital do Mestrado em Gestão Econômica de Finanças Públicas da UnB para servidores do GDF. A parceria oferecerá vagas para 40 servidores. Mais informações no site do departamento de Economia da UnB.

Organização ineficiente

O Plano Diretor do Comércio Ambulante do Carnaval de Brasília 2018 foi publicado no Diário Oficial do DF um dia antea do começo da folia.

Está entre nós

A Fundação Hospitalar ronda o DF feito espírito. Extinta pela Lei 2.294, de janeiro de 1999, na gestão do ex-governador Joaquim Roriz, a fundação permanece até hoje dentro da estrutura do governo. Dezenove anos depois, o GDF designou pessoal para compor o Conselho Fiscal e Conselho Deliberativo do órgão.

Conta cara

O Governo do DF fixou os valores da Taxa de Fiscalização sobre os Serviços Públicos de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário (TFS) e da Taxa de Fiscalização dos Usos dos Recursos Hídricos (TFU) do mês de dezembro de 2017. As duas taxas juntas somam mais de R$ 4,5 milhões. Os tributos oneram a folha da Caesb e os custos das tarifas são repassados para a população consumidora de água do DF. Levantamento mostra que essa transferência de gastos para o brasiliense ultrapassa os R$ 54 milhões, por ano.

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