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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Joe Valle é o candidato do blocão à presidência

Arquivo Geral

25/11/2016 7h00

Atualizada 24/11/2016 21h48

Foto: Oswaldo Reis

Joe Valle (PDT/foto) é o nome do bloco Sustentabilidade e Trabalho para concorrer à presidência da Câmara Legislativa. Reginaldo Veras (PDT), Cláudio Abrantes (Rede), Chico Leite (Rede), Israel Batista (PV) e o próprio Joe contrariaram as expectativas do governador Rodrigo Rollemberg, que torcia por Israel. Os dois disputavam a preferência do maior bloco da Casa, mas um consenso chegou ao nome do ex-secretário do Trabalho, que nunca escondeu dos colegas a intenção de comandar o Legislativo local – retomou o mandato por este motivo, inclusive. O anúncio do escolhido deve ser feito ainda hoje.

Bem interessada em Goiás

Tem viajado muito a Goiânia a deputada distrital Liliane Roriz (PTB). Dias atrás, foi visitar o governador Marconi Perillo e apresentar a ele o prefeito eleito de Santo Antonio do Descoberto, Dr. Adolpho. Ontem, ela voltou à capital goiana para levar demandas da população do Entorno ao diretor da Centrais Elétricas de Goiás (Celg).

Temporada estendida

A tramitação da Lei Orgânica da Cultura ganhará mais capítulos. O deputado distrital Cláudio Abrantes (Rede) marcou uma audiência pública para debater as novas regras com a comunidade e movimentos culturais no dia 5 de dezembro. Os grupos não pretendem ser apenas plateia. Afinal, certos personagens redigem um roteiro de reivindicações.

Separadamente juntos

Dificilmente, os grupos de direita conseguirão costurar um grande chapão majoritário na corrida pelo GDF em 2018. As movimentações dos partidos nacionalmente sinalizam pelo menos três grandes candidaturas conservadoras para o Palácio do Planalto, e todas vão querer palanques no DF. Mas isso não significa que a onda conservadora não tenha significado político. Caso a proposta de uma chapa única naufrague, os grupos deverão formar duas frentes, com o prévio acordo de apoio para quem seguir em frente dentro de um eventual segundo turno. Atualmente, a grande dúvida é a seguinte: e se duas chapas de direita forem líderes de votos?

Operações de crédito aumentam 81%

Se por um lado as dificuldades políticas de relacionamento entre o GDF e o Planalto dificultam a captação de recursos da União por determinadas portas, por outro, o governo Rollemberg tem tido um desempenho positivo com as operações de crédito, junto ao Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e outras instituições financeiras. Segundo a Secretaria de Planejamento, em 2014, o DF teve autorização para receber R$ 413,1 milhões. No ano seguinte, o montante evoluiu para R$ 567,7 milhões. No somatório de todas as contratações de 2016, a cifra alcança o patamar de R$ 750 milhões – um crescimento de 81%.

100% investimento

Os recursos captados em operações de crédito são aplicados em investimentos pelo DF. De acordo com a pasta de Planejamento, hoje existem R$ 800 milhões empenhados. Um parcela destes recursos está sendo empregada em obras viárias na Saída Norte de Brasília, a exemplos do Trevo de Triagem Norte e a Ligação Torto-Colorado. Entre 2017 e 2018, a gestão Rollemberg deverá investir R$ 600 milhões captados com o Banco do Brasil para obras como o Trevo de Triagem Norte e a ligação Torto-Colorado, túnel de Taguatinga, creches, escolas, presídios e hospitais.

Crédito na praça

As operações de crédito são uma estratégia viável para reforçar o caixa brasiliense. Segundo a Secretaria de Fazenda, o DF ainda possui uma grande capacidade de endividamento. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) estabelece um limite para os financiamentos, equivalente a 200% sobre a Receita Corrente Líquida. Hoje, a Dívida Líquida do DF está em R$ 4.809.415.151,84. Paralelamente, a Receita Corrente Líquida é de R$ 19.381.862.334,93. Fazendo as contas, isso significa que a dívida atualmente é igual à 24,81% da receita. Além da LRF, o GDF também obedece a uma série de regras do Programa de Ajuste Fiscal (PAF).

Em cima do muro

A presidente da Comissão de Assuntos Fundiários deputada distrital Telma Rufino (sem partido) encaminhou para o GDF informações para a redação de um projeto de lei para a regularização dos muros e guaritas do DF. O documento inclui considerações de diversas associações, a exemplo da Associação de Moradores do Jardim Botânico. Por questões legais, o projeto de lei precisa ser de iniciativa do Executivo. A regularização de cercas e pontos de acesso dos condomínios é um dos grandes impasses urbanísticos brasilienses.

Guerra digital

O governo Rollemberg voltou a afirmar que recebeu o DF com os cofres públicos quebrados. “No início da nossa gestão, tínhamos na conta única do Tesouro apenas R$ 64.201,07. O extrato com data base em 31 de dezembro de 2014 confirma essa informação!”, postou o governo no Facebook. Ainda faltam R$ 2,3 bilhões para fechar as contas no verde em 2016, reforçou na rede social.

Radical

O empresário Marcelo “Radical” prestou depoimento à CPI da Saúde. Em uma das gravações feitas pela presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, o vice-governador Renato Santana levantou a suspeita de que Radical orquestrava um esquema ilegal na Secretaria de Fazenda. Aos deputados distritais, Radical afirmou que a informação é falsa e que está sendo vítima de uma armação. O empresário ressaltou que abriu um processo contra o vice-governador.

Indignado

O deputado Cristiano Araújo (PSD) critica o vazamentos de vídeos gravados no celular dele, que, segundo ele, estavam sob os cuidados do Ministério Público do DF. E avisa que deve solicitar à Justiça “que retire todo e qualquer conteúdo estranho ao objeto da investigação que, ao ser divulgado, têm o único propósito de constrangê-lo, expondo-o de forma desnecessária e abusiva”.

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