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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Izalci é confirmado no comando do PSDB

Arquivo Geral

05/10/2017 7h00

Decisão vinda da executiva nacional do PSDB garante o comando da sigla para o deputado federal Izalci Lucas. Uma resolução assinada pelo presidente do partido, senador Tasso Jereissati, presidente nacional do PSDB em exercício, e pelo secretário-geral da sigla, deputado Silvio Torres (SP), garante que a comissão provisória regional tenha validade por 120 dias. Assim, o deputado que deseja ser candidato ao Governo do DF ganha tempo para se articular.

Prova de confiança

Ele diz que a resolução é a “prova de confiança e apoio por parte da direção nacional do PSDB” e lhe dá a certeza de que está no caminho certo para que o partido assuma o protagonismo no cenário político do Distrito Federal. “É também um gesto inequívoco de que não aceitaremos a nefasta tentativa do atual governador do DF de interferir nos destinos do PSDB na capital federal, diz.

Nova intervenção

Na outra ponta, o deputado distrital Robério Negreiros diz que, após decisão da executiva nacional determinando eleições, Izalci resolveu “não se legitimar presidente por meio democrático” e costurou “uma nova intervenção”. Na opinião de Negreiros, dos 15 membros da comissão provisória, oito são funcionários do gabinete de Izalci. “Continuo na executiva porque sou membro nato, por ser líder do PSDB-DF e com assento garantido. Uma pena para quem quer se lançar candidato a governador não enfrentar o processo democrático dentro da própria sigla”, explica.

Processo em tramitação

São inúmeros os boatos que correm sobre o concurso da Câmara Legislativa. A execução do contrato com a banca escolhida está suspenso. O Tribunal de Contas do DF divulgou até uma nota de esclarecimento explicando que não há ainda decisão sobre os mandados de segurança protocolados na Corte. “O processo está em fase de instrução e ainda não houve decisão de mérito”, diz o Tribunal, que orienta aos candidatos que busquem informações diretamente das fontes oficiais, “sob pena de serem induzidos a erro por informações equivocadas divulgadas por terceiros”.

Ano eleitoral

Há ainda pressão sobre a decisão da Corte sob alegação de que o próximo ano é eleitoral e há prazo para que o certame seja homologado. O Tribunal diz, na nota, que “não pode deixar de exigir o cumprimento de requisitos legais na realização do certame apenas porque nos aproximamos de ano eleitoral, o que pode interferir nas nomeações dos aprovados”.

PSD

Não é filiado ao PDT o deputado distrital Cristiano Araújo, conforme publicamos ontem, em reportagem sobre as articulações para as eleições. Ele é, claro, do PSD, do deputado federal Rogério Rosso. O partido, que também é o do vice-governador Renato Santana, já deixou claro que pretende lançar candidatura própria ao governo. E, assim como o PDT, pode deixar a base de sustentação do governador Rodrigo Rollemberg.

PDT

Com relação ao PDT, o governo ainda aposta em uma reaproximação. No caso de o PSD desembarcar, poderia Rollemberg apostar no nome do presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, para vice no ano que vem? No Palácio do Buriti, a conversa é de que há muito em jogo nessa relação aí. Principalmente, o futuro da cidade.

Ponto sagrado

O ponto dos servidores públicos é sagrado. Pelo menos é o que decidiu o desembargador Sérgio Rocha, do Tribunal de Justiça do DF, em ação proposta pelo Sindicato dos Servidores da Assistência Social e Cultural do DF (Sindsasc-DF). Na decisão, ele confirma que o Governo do DF não pode cortar o ponto em razão da greve realizada pela categoria no ano passado, que, conforme a entidade, foi motivada por conduta ilícita do governo. “Nossa greve foi legítima e legal”, diz o presidente do sindicato, Clayton Avelar.

LRF

Agora que o próprio governo informou que os gastos com pessoal já estão abaixo do limite prudencial imposto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o Sindsasc avisa que tem “motivos de sobra” para manter a mobilização dos servidores.

Recuperação

Frase do secretário adjunto de Planejamento, Dalmo Jorge Lima Pereira, na apresentação do Relatório de Gestão Fiscal referente ao período maio-agosto de 2017, ontem, na Câmara Legislativa: “O paciente acordou do coma, mas não pode sair da UTI”.

Questionamento

Conforme prometera, o deputado distrital Wasny de Roure (PT) foi ao Tribunal de Contas do DF questionar o PLC 122/2107, que mexe no superávit da previdência dos servidores. Na representação, o petista questiona o montante a ser sacado da poupança das aposentadorias. A ideia, conforme o gabinete dele, é limitar o governo somente à valorização da carteira do ano anterior. No Ministério Público, o deputado apontou a inconstitucionalidade da norma.

De saída

Surpreendida pela indicação para compor a tal comissão provisória, a ex-governadora Maria de Lourdes Abadia já avisou que vai pedir à direção nacional da sigla a retirada do nome dela do grupo. Ela, que garante ter trabalhado sempre pela unidade do partido, diz que quer ficar fora dessa briga.

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