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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Irresponsabilidade orçamentária

Arquivo Geral

15/02/2018 8h52

Consolidado do orçamento destinado ao transporte do DF, obras e instalações dos últimos três anos revela mais um contingenciamento grave feito pelo Governo do DF. A Secretaria de Mobilidade, o Metrô, o DER e o DFTrans deixaram de usar, juntos, 94,46% dos recursos assegurados em 2015, 2016 e 2017 para duplicação de rodovias, reforma de pontes, viadutos, passarelas…

Risco assumido

Em 2015, ano de maior caixa da Secretaria de Mobilidade, com mais de R$ 1 bilhão autorizado, a pasta só usou R$ 14 milhões, sob a gestão do então secretário Marcos Dantas. Em 2016 e 2017 não foi diferente. Nos dois anos, a secretaria deixou de aplicar R$ 217 milhões. Nesse período, a troca de comando colocou a pasta nas mãos de Fábio Ney Damasceno, que era secretário adjunto de mobilidade.

Nem para uma coisa nem para outra

A Companhia do Metropolitano (Metrô), por exemplo, poderia ter usado os cerca de R$ 640 milhões autorizados nos três anos para modernizar e ampliar o Metrô, mas preferiu guardar a maior parte do recurso, inclusive sem remanejá-lo para outros programas e ações ligadas ao transporte do DF, como a manutenção, vistoria, reforma do viaduto da Galeria dos Estados. Dos R$ 640 milhões usaram pouco mais de R$ 4 milhões.

Passe livre, leve e solto

O diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Léo Carlos Cruz (foto), deverá ir à Câmara Legislativa para se explicar quanto ao descumprimento da Lei nº 4.462/2010, que regulamenta o Passe Livre Estudantil. A convocação de Léo Carlos foi requerida pelo distrital Chico Vigilante e está na pauta para ser votada. O número de irregularidades representa 11% do total de cadastros no passe livre: 17.574 estudantes. De 2016 para 2017, 95 mil cartões foram bloqueados por conta do uso irregular do benefício.

Impasse sindical

Alguns sindicatos têm se organizado com o objetivo de lançar um candidato forte à Câmara Legislativa. Difícil tem sido a escolha do nome, já que algumas entidades não abrem mão de que o escolhido seja de sua carreira. O escolhido deve ser filiado a um partido de oposição ao governo Rollemberg. O discurso utilizado será de que a atual gestão massacrou os servidores e é mais do que necessário eleger alguém que defenda de forma intransigente os direitos das categorias.

Sobrou até  para o MPDFT

Sem qualquer receio, o deputado distrital Chico Vigilante (PT, foto) também criticou o Ministério Público do DF Territórios (MPDFT) na celeuma político-urbanística da queda do viaduto do Eixão. “Por que não cobraram com a mesma força que estão fazendo agora antes? Por que esperaram o viaduto cair tendo os relatórios, principalmente do Tribunal de Contas (TCDF)? O MP deveria ter agido antes”, dispara o parlamentar.

Pesquisa engatilhada

Os partidos de centro-direita farão mesmo a nova pesquisa de opinião para mapear o cenário pré-leitoral na briga pelo Buriti. O instituto será realmente de fora do DF e fará análise de tudo: intenção de voto, rejeição e até reflexos da queda de um certo viaduto. Com base dos números os caciques da frente conservadora esperam formar um chapão majoritário. O diabo é que mesmo com os números em mãos, será difícil para encontrar um consenso. Ninguém quer largar o osso. De um jeito ou de outro, o mapeamento poderá render informações estratégicas.

Bye bye 2º turno

Aliados muy amigos do Buriti na Câmara fizeram as contas. Antes da queda do viaduto Rollemberg tinha perna para chegar no 2º turno. Com a obra no chão, nem isso. Jogo jogado, dizem alguns em conversas reservadas. Agora o governador correria o risco de passar pelo mesmo vexame do predecessor, Agnelo Queiroz (PT), cuja tentativa de reeleição naufragou no 1º turno.

Torcendo o bico

Alas do PSDB começam um movimento claro de apoio ao fim do auxílio-moradia para o Judiciário. Jovens tucanos torcem o bico para a benesse concedida para juízes, membros do Ministério Público e dos Tribunais de Contas.

Mau de conta… Com “u” mesmo

Principal porta-voz do Governo na divulgação do balanço do Carnaval, na tarde de ontem, no Palácio do Buriti, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, colocou a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Militar em saia justa. Ele discordou abertamente da contagem oficial de 750 mil pessoas feita pelos órgãos ao dizer que “para a Cultura, tinha mais gente na rua”. Ele tentou amenizar falando sobre diferentes métodos de contagem, mas ninguém parecia muito feliz com o remendo…

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