A oposição brasiliense reuniu-se ontem em clima de guerra. Não dela. Mas seus integrantes nem imaginavam que a escolha do restaurante do 10º andar do anexo da Câmara dos Deputados significaria ficarem sob fogo cruzado. Primeiro a chegar, o ex-vice-governador Tadeu Filippelli (PT) nem notou que começava a se formar uma barricada de policiais legislativos nas entradas do prédio. Policial militar da reserva, o deputado Alberto Fraga (DEM) precisou se identificar para passar entre os colegas. Problema mesmo teve o ex-deputado Alírio Neto (PTB), policial civil, que estava com roupa esporte. Suou para furar a barreira.
Moqueca do bunker
Quando os três começaram a se servir da moqueca de sururu e do bobó de camarão – o restaurante fazia um cardápio especial de cozinha alagoana – o anexo virara um bunker. Correntes de policiais haviam se formado no subsolo do prédio, cortando o percurso dos deputados e funcionários que haviam saído para almoço. Também no térreo, caminho alternativo para retornarem à Câmara, havia outro cordão de isolamento. Já o segmento do corredor das comissões, onde se votavam os destaques da Reforma da Previdência, ninguém entrava, nem saía.
Foram eles
Os policiais militares e legislativos punham a culpa de tudo nos agentes penitenciários.
Tipo vingança
O encontro marca a aliança para as eleições do ano que vem. E indica que o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) pode estar fora do combinado. A falta do deputado tucano se deveu, ao encontro que ele participou com lideranças de partidos pequenos. DEM, PMDB, PR, PP e PTB não foram convidados.
Já contam vantagem
As contas já foram feitas e os três partidos – DEM, PMDB e PTB – devem somar, juntos, o maior tempo de televisão.
Dia das Mães vende 4% mais…
Em todo o País, o dia das mães deve movimentar mais de R$ 10 milhões em presentes. No Distrito Federal, as vendas devem crescer entre 3% e 4% porque há setores cuja performance está surpreendendo. É o caso de TVs modernas e celulares de última geração.
…com ajuda do FGTS
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista do DF, Edson de Castro, diz que a liberação de recursos do FGTS deve ajudar a incrementar as vendas que, em 2016, na mesma data, cresceram 2,5%. Ele afirma que os cartões de crédito respondem por 90% do faturamento do comércio “porque o consumidor quer prazo para pagar as despesas”. Roupas são os presentes mais procurados até o momento, vindo, depois, sapatos e perfumes.