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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Dúvida carnavalesca

Arquivo Geral

14/02/2018 7h19

Atualizada 13/02/2018 23h20

Os critérios usados pela Secretaria de Cultura do DF para selecionar as bandas, grupos e artistas que se apresentaram durante o carnaval não ficaram claros para os participantes do processo. A pasta destinou R$ 525 mil para pagar os cachês de 40 candidatos que tirassem a melhor pontuação no processo seletivo. Para dez artistas foram pagos R$ 30 mil; para 15, R$ 10 mil; e outros 15, R$ 5 mil, de estilos musicais diversos. O valor do cachê foi estipulado de acordo com a ordem de classificação dos candidatos que tirassem a melhor pontuação.

Análise subjetiva
O primeiro critério, valendo 15 pontos, era a apresentação da proposta contendo sinopse e repertório. O segundo, se a proposta enriquece o carnaval de rua de Brasília, por mais 15 pontos; se tivesse valor cultural, artístico e simbólico ganharia 10 pontos e o último critério tratava da trajetória do artista. Mais 10 pontos de acordo com o tempo de carreira. A mesma banda que ganhou R$ 8 mil em 2017, este ano recebeu R$ 5 mil, enquanto um grupo de proposta semelhante se enquadrou no cachê de R$ 10 mil. Os critérios foram avaliados por cinco jurados, sendo três servidores do GDF e dois representantes da sociedade civil.

Inflação cultural
Uma das bandas selecionadas para o carnaval de Brasília que recebeu R$ 5 mil de cachê cobra R$ 2,4 mil para outras apresentações durante o ano.

Tolerância zero
A Polícia Militar do DF arrumou um jeito um tanto desanimador de encerrar os bloquinhos de carnaval em Brasília. O combinado com a organização da folia é de que a festa encerra para alguns às 21h, outros às 22h, mas devido a demora na dispersão, a PM usou gás de pimenta. No Bloco Bora Pra Cuba, reunido na Praça dos Prazeres, na 201 Norte, a polícia se irritou com a demora em encerrar a festa, os militares desligaram o som e mandaram os foliões embora à base de gás.

Amigos das 400
Nas duas apresentações do bloco Concentra, Mas Não Sai, as quadras comerciais da 404 e 405 da Asa Norte ficaram cheias. Cerca de três mil pessoas foram para o bloco. Um dos organizadores, Dilson Rosa aproveitou o público para confirmar a candidatura para deputado distrital em 2018. Dilson já foi candidato em 2014, mas não levou a parada. Uma das estratégias será deixar o PCdoB, mas ainda não há rumo certo. O comitê do pré-candidato será em um bar na 407 norte, previsto para inaugurar nos próximos dias.

Textão polêmico
Na mesma rede social que Leany Lemos usou para defender o governo após as críticas recebidas com a queda de parte do viaduto do Eixo Sul, quem virou o alvo foi ela. A secretária desabafou em sua página no Facebook e um dia depois foi chamada de hipócrita por Rafael de Sá Sampaio, um dos diretores do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do DF (Sindepo). Rafael atacou a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do governo Rollemberg revelando os recebimentos dela e sugerindo que a servidora recebe salários mais robustos do que servidores de nível médio do setor privado.

Ganhos acumulados
Em seu desabafo, Leany afirmou que os servidores ganham 77% acima dos trabalhadores do mercado e conceder aumentos salariais seria irresponsabilidade do governo. Concursada de nível médio do Senado Federal, Leany, de acordo com pesquisa do delegado, recebeu, em dezembro de 2017, R$ 23.068,76 do órgão, além de R$ 6.302,93 como servidora do Governo do DF. A Polícia Civil do DF briga por reajuste salarial, em cima de uma proposta que concede 14,3% à categoria, com aumento da jornada de trabalho.

Folia paulista

O deputado distrital professor Israel (Partido Verde) nunca escondeu que gosta de uma diversão. Passou o carnaval em um camarote no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, acompanhado de dois amigos. O camarote é um dos mais procurados na época do carnaval. Os ingressos para esta sexta-feira, dia 16, estão entre R$ 890 e R$ 1.215, para o Kit com camiseta oficial , cartão e pulseira de acesso.

Em prol dos taxistas

Taxistas querem melhorar a estrutura de trabalho deles dos pontos de táxi da 710/711 Norte e da Feira dos Goianos, em Taguatinga. A reivindicação da categoria é de instalação de água, luz e abrigo. Quem está intermediando o pleito junto ao governo é o deputado distrital Cristiano Araújo (PSD). O parlamentar apoia a categoria há mais de 10 anos.

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