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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Dois federais evangélicos

Arquivo Geral

01/03/2018 7h00

Atualizada 28/02/2018 23h29

A aliança proporcional dos partidos evangélicos espera eleger pelo menos dois deputados federais. Lideranças do PSC, PRB, Pros, Podemos e Patriotas (sigla católica, mas afinada com as assembleias) também planejam não bater cabeça na busca por cadeiras na Câmara Legislativa. “Não queremos mais ser escada de ninguém”, resume o presidente do PSC, Daniel de Castro. Tendo, aproximadamente 108 mil votos distribuídos entre os candidatos para distrital em 2014, o PSC formará uma nominata solo para o Legislativo brasiliense. Se a sigla mantiver esse fôlego agora em outubro, poderá emplacar dois nomes. Muito trabalho na base está em curso para isso.

Alicerce proporcional

“A Casa se constrói pelo alicerce. Agora vamos focar nas proporcionais. Lá na frente falamos de majoritárias. Os partidos falam muito dos cargos majoritários, mas se esquecem dos detalhes das proporcionais. Isso pode gerar algumas incoerências nas chapas proporcionais”, explica Castro.

Valorização do deputado

A estratégia proporcional tem justificativas nacionais e locais. É o deputado federal que gera recursos partidários e tempo de TV para as legendas. No DF, é com o deputado distrital que o Executivo costuma negociar. “Não é o certo. Mas o governo olha para deputado. Não olha para partido”, argumenta. Tendo 9 mil votos em 2014, Castro vai se candidatar novamente para a Câmara Legislativa. Por isso, entregará a presidente do PSC. Quem assumirá a legenda será professor Zenóbio Rocha.

Majoritárias ponderações

Mesmo assim, os evangélicos estão bem atentos aos movimentos para os cargos de governador, vice e senador. Afinal, a aliança possui 80% do segmento composto por mais de 840 mil brasilienses. Conversas majoritárias deverão ganhar força entre maio e junho. A princípio, a aliança quer lançar um candidato próprio. Mas se não houver condição, formará uma chapa com um personagem com perfil tradicional. Por enquanto, Rollemberg (PSB) está fora do baralho.

Reforço do Samu

O governador Rollemberg entrega hoje 23 novas ambulâncias para o Samu.

Ritmo próprio

Ao manter na Ordem do Dia um projeto de lei lido em Plenário em 28 de setembro de 2011, os deputados distritais dão uma amostra de como funciona o ritmo de votações na Câmara. O Projeto de Lei nº 570/2011, de autoria do então deputado distrital e presidente da Casa, Patrício, trata de práticas de reuso da água e de medidas para redução do consumo e do desperdício do recurso natural.

Desinteresse social

Um mês depois do governo dar start ao racionamento no DF por falta de água nos reservatórios, o projeto que previa regras para poupar a água ainda tramitava na Casa. Em 15 de fevereiro de 2017, o projeto chegava a Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (Ceof), ainda sem relatoria. Até o dia de ontem, 28 de fevereiro de 2018, o PL ainda estava na pauta da CLDF para apreciação de veto parcial. E segue o racionamento…

Picuinha legislativa

Dos três dias separados pelos distritais para votação na Câmara Legislativa, um já foi perdido esta semana, por birra. O motivo do desgaste está no projeto de lei que determina participação da sociedade na escolha dos administradores regionais. O petista Chico Vigilante apresentou a proposta primeiro, o Executivo pegou o bonde e apresentou outro de sua autoria. A base governista quer aprovar o criado pelo governador, outros são favoráveis ao texto do distrital. Puxa de cá, puxa de lá, nada foi votado.

Troca de time

Até quem já tinha sinalizado apoio ao projeto de origem legislativa deu para trás, como o deputado Rodrigo Delmasso (Podemos). O distrital já tinha acordado que votaria a favor do projeto de Chico Vigilante, mas ficou chateado porque o colega não quis ceder em uma mudança na pauta de votações. Bateu o pé e disse que já que é assim, agora ele ficará do lado do Executivo.

Caminhões apreendidos

O Buriti já tem uma resposta para a erradicação das invasões oportunistas de catadores, como as que ocorrem no Plano Piloto. É, a propósito, a mesma resposta para os porcalhões que despejam entulho a torto e a direito. Já está em vigor decreto que determina a apreensão de caminhões que forem flagrados despejando lixo ou entulho em locais proibidos. É esse lixo que, além de contaminar o meio ambiente, contribui para a subsistência dos invasores de catadores. Cabe à Agefis cumprir esse decreto. O governador Rodrigo Rollemberg avisa que os caminhões não serão devolvidos.

Desperdício de água

A propósito é nas invasões que está o maior desperdício de água. Quase todas elas são abastecidas por gatos. Precários, sempre têm vazamentos e, com frequência, da água pirateada proporção maior é perdida do que aproveitada. É o caso da mais recente ocupação flagrada no Plano Piloto, atrás do CCBB e próxima a áreas nobres da cidade. Nela, catadores se misturam a bandidos e assaltantes, favorecidos pela localização.

Filho de dois pais

Uma coisa é certa: o Hospital da Criança de Brasília José Alencar não tem apenas um pai. Rodrigo Rollemberg contou com a ajuda da Câmara Legislativa para aprovar crédito suplementar ao orçamento de 2015 no valor de R$ 39,3 milhões, sendo R$ 30,5 milhões para o Hospital. Mas o maior montante veio mesmo foi do governo anterior, comandado por Agnelo Queiroz (PT), como provam notas de empenho na ordem de R$ 42 milhões em convênio para a construção do Bloco II da unidade.

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