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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

A doença da saúde

Arquivo Geral

19/03/2018 7h00

Atualizada 18/03/2018 21h40

O crédito de R$ 20 milhões aprovado pela Câmara Legislativa para a Saúde provavelmente não será suficiente para tampar todos os buracos na área. O crédito possibilitou as convocações anunciadas essa semana, ajudará a custear um novo concurso e a finalização do plano de carreira da enfermagem, mas não conseguirá arcar também com a saúde do servidor. Hoje, dos 13 mil técnicos em enfermagem na ativa – 50% da força de trabalho da Secretaria de Saúde -, mais de 6 mil estão doentes. A maior parte deles com hipertensão (35%). As doenças psiquiátricas ocupam o segundo lugar (24%).

O desfalque nos hospitais
O impacto para o governo com atestados médicos é significante, tanto que o governador quis estipular a quantidade dos documentos apresentados por servidor, mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Território (TJDFT) afastou a limitação de 12 atestados médicos por ano, como previa decreto do Executivo de setembro de 2016. O DF recorreu, porém a 3a. Turma Recursal do TJDFT confirmou sentença do 2º Juizado da Fazenda Pública e manteve integralmente a sentença, entendendo que “demonstrada a necessidade de tratamento de saúde, a limitação anual para a apresentação de atestados configura violação aos direitos constitucionais à saúde e à vida”.

E Doria sai à frente em São Paulo
Os tucanos brasilienses acompanharam de perto as prévias do PSDB de São Paulo, cruciais para se definir a possibilidade de uma coligação com o PSB – que funcionaria a nível nacional e reabriria a possibilidade de alianças regionais, não só com o vice paulista Márcio França, socialista, mas também no Distrito Federal. Prevaleceu a lógica. O prefeito João Doria (foto) faturou as prévias, com 80,1% dos votos. Não esquentou a cadeira de prefeito, mas disputara o posto de governador.

Ligações onerosas
Quase R$ 50 mil por mês é o que a Defensoria Pública do DF pagará este ano com telefonia. O órgão contratou uma empresa para fazer manutenção e ampliar a rede de telefone. O contrato anual é no valor de R$ 577.991,24.

(Re) arranjo
O pré-candidato ao governo do DF Alírio Neto (PTB, foto) foi a São Paulo para tratar de uma nova composição com o governador da cidade e pré-candidato a Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB), e o ex-deputado federal e presidente do PTB Roberto Jefferson. O PSDB-DF apoiaria Alírio no DF para ter o PTB no palanque de Alckmin. Um impasse para Izalci Lucas (PSDB) que tenta tirar a sombra de Rodrigo Rollemberg do caminho.

Transporte privilegiado
Os bombeiros do DF terão ônibus particulares. A aquisição das viaturas está no Diário Oficial do DF (DODF) e custará R$ 3.773.504,50

Fator Arruda
O grupo político do ex-governador José Roberto Arruda (PR) ainda está longe de descartar uma candidatura para o GDF. Advogados e estrategistas enxergam no horizonte judicial a possibilidade de uma liminar para assegurar a disputa da eleição. Fortes emoções.

Divisor de águas
O empresário Paulo Octávio conversa amanhã com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira. PO quer a garantia de apoio para uma candidatura ao Senado Federal. Nada mais, nada menos. “É uma conversa importante. Quero definir minha posição nacionalmente. Quero eu ter a certeza de que o partido vai me apoiar”, resume. A reunião será um divisor de águas.

Mais de 10 convites
Recebendo carta branca da cúpula nacional, segue no partido, caso contrário mudará de ares pelo projeto majoritário. Ao longo dos últimos meses, mais de 10 partidos sondaram o empresário. “Não sou melhor do que ninguém, apenas tenho uma história com Brasília de muitos anos”, justifica.

Marielle (continua) presente
O PSol organiza para amanhã mais um ato em protesto ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Segundo o presidente regional, Fábio Felix, o ato será amanhã na Rodoviária de Brasília. Na leitura da agremiação, a morte da parlamentar foi uma execução política. “É absurdo que em plena democracia, a execução e a tortura sejam métodos de coerção para combater as ideias políticas das pessoas”, desabafa. O PSol é francamente contra a intervenção militar em terras fluminenses, mas também cobra medidas duras contra as milicias. Para o partido, a intervenção é um movimento político-eleitoreiro e as milicias precisam ser enfrentadas com severidade pelas forças de segurança cariocas.

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