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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Direita caminha para divisão

Arquivo Geral

06/02/2018 7h00

Atualizada 05/02/2018 22h07

“As pessoas estão cobram a união, a unificação. Mas não é obrigação dos partidos. Se a eleição é de dois turnos, é para que o eleitor possa escolher entre vários candidatos no primeiro. Estou tentando a unidade, mas não considero condição sine qua non para derrotar Rollemberg. Tenho sérias duvidas que ele estará no segundo turno. Ele não estará no segundo turno. Rollemberg é Titanic em processo de naufrágio”, pondera o pré-candidato ao governo do Distrito Federal e presidente regional do PTB, Alírio Neto.

Benção nacional

Depois das recentes venturas e desventuras, a exemplo da repentina retirada da pré-candidatura do advogado Ibaneis Rocha (MDB) na corrida pelo Palácio do Buriti, Alírio não está mais tão confiante de uma candidatura única do partidos de centro-direita. Estrategia dos sonhos de PTB. MDB, PR, PSDB, DEM e PP. Dificuldade de acordo local surgem a todos instante. Além disso, na semana passada a Executiva Nacional do PTB reforçou e endossou a pré-candidatura de Alírio. “É quase impossível, eu não me lançar para o governo”, resume.

O segredo está no timing

Alírio projeta a definição das chapas reais a partir da primeira quinzena de abril. “Até lá, muito balão de ensaio ainda vai estourar. E essa incerteza também é culpa de Rollemberg. O excesso de candidatos é consequência da incompetência do governo. Se fosse nos tempos de Roriz e Arruda ninguém botava a cabeça para fora para disputar as urnas com eles”, completa. Outro ponto para a definição de nomes será a a agenda nacional de cada partido. Em abril começa o período de arrecadação das campanhas e nenhuma Executiva Nacional vai querer perder tempo abrindo contas eleitorais nulas.

Nova função para o polêmico Centro Administrativo

A pré-candidatura de Alírio terá três pilares: saúde, segurança e tecnologia. “Para o Centro Administrativo na nossa proposta é transformá-lo em um centro da saúde, será a Cidade da Saúde”, comenta. Questionado sobre a necessidade adequação das instalações para o uso hospitalar e viabilidade financeira da ideia, o pré-candidato respondeu; “Sim. A principal reforma é saber se caberia ou não as macas nos elevadores. Isso verifiquei e cabe”.

Dinheiro perdido

A Secretaria de Estado do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos do Distrito Federal (Sedestmidh) está com edital aberto para fechar uma parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSC) para executar o trabalho de atualização cadastral e de inscrição de famílias de baixa renda do DF no Cadastro Único e no Sistema Integrado de Desenvolvimento Social. A decisão foi tomada após o órgão ser denunciado ao Ministério Público de Contas do DF (MPC-DF), acusado de perder R$ 5, 5 milhões disponibilizados pelo governo federal para atividades de gestão na área de assistência social.

Só na pressão

Um concurso também será feito para a contratação de 314 novos servidores de assistência social. O processo está na fase de escolha da banca examinadora, com previsão para o primeiro trimestre de 2018. O governo também prevê a compra de três vans de escritório para realização de busca ativa e atualização de cadastramento de famílias no CadÚnico.

Ineficiência

Segundo o MPC, o GDF teria deixado de cumprir com as metas de atualização cadastral das famílias inscritas no Cadastro Único de Informações Sociais (CadÚnico), perdido o recurso e prejudicado o atendimento das famílias beneficiárias dos programas de transferência de renda. A Sedestmidh/DF) terá até o dia 5 de março para explicar ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) porque a receita foi perdida.

Ai vem o desespero…

Enquanto não crava um nome para o Palácio do Buriti, o Partido dos Trabalhadores (PT) tem dado espaço para surgirem os mais variados pré-candidatos. O último deles é o aposentado do Banco Central e economista Afonso Magalhães. O nome foi indicado durante reunião do diretório regional do PT. Em um vídeo gravado pelo próprio candidato, Afonso afirma que essa será a oportunidade de mostrar o jeito “petista de governar”. Afonso foi do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e é um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Resgate

A dificuldade do PT em bater o martelo em cima de um nome tem motivo certo. O partido quebra a cabeça para achar um candidato que una duas coisas importantes nesse momento de fragilidade da legenda: aceitação e frescor. Depois dos desgastes políticos, o PT quer apostar em uma cara nova para a campanha, com resgate da história de militância e força para convencer os eleitores. O nome da diretora do Sinpro, Rosilene Correia, foi levantado diante este cenário.

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