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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Comédia e sabedoria pré-eleitoral

Arquivo Geral

13/03/2018 7h00

Atualizada 12/03/2018 22h45

O deputado federal Laerte Bessa (PR) tinha uma assunto importante para falar com o empresário Paulo Octávio (PP) na sexta-feira passada. Questão pessoal. Bessa correu atrás até encontrar o paradeiro de PO. Em um pulo, descobriu a localização do alvo: uma sala em um dos imóveis do construtor. Abriu a porta de supetão e tomou um susto. Lá estavam PO, Alberto Fraga (DEM), Izaci Lucas (PSDB), Rogério Rosso (PSD), nomes do PTB e lideranças dos partidos evangélicos. “Paulo, preciso falar com você”, disparou. “Entra Bessa, fale aqui na reunião”, respondeu PO. “Não, eu não entro nessa p#&&@!”, rebateu o parlamentar, batendo a porta. Risadas à parte, Bessa foi sábio. Imagina se aparecesse na foto da dita reunião, cujo resultado fragilizou o PR?

Embate na segurança

Os ataques da Polícia Civil ao governo continuam. A estratégia é escancarar a violência no DF. Mensagens com fotos e vídeos das ocorrências diárias da polícia chegam nas listas de transmissão do WhatsApp. O secretário de segurança do DF, Cristiano Barbosa Sampaio, garante que os índices de violência caíram. Se depender da concessão dos reajustes salariais, o confronto continuará. “A polícia está buscando uma equiparação salarial histórica, legítima, mas alguns aumentos aprovados não serão implementados. A polícia merece, é competente, mas o governo não pode escolher uma categoria para agraciar. Não é um governo da Polícia Civil, é do DF”. No meio disso tudo, a população, insegura.

Em quem acreditar?

Enquanto o governo defende de um lado o recuo dos números da violência na capital, o sindicato rebate do outro. De acordo com levantamento do Governo do DF, não foram registrados latrocínios em janeiro. Já segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), ocorreram 29 latrocínios de 1º de janeiro a 5 de fevereiro. A mesma divergência acontece com os roubos a pedestres. Segundo o governo, 2.641 em janeiro. Segundo a polícia, 2.786 casos.

Câmara em pânico

Depois do chefe do Cerimonial da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Carlos Antônio Vieira Júnior, ser diagnosticado com meningite e internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o presidente da Câmara Legislativa, deputado Joe Valle, foi orientado a fazer exames. O parlamentar sentiu febre e dor de cabeça na última noite, o que deixou o clima na Casa ainda mais tenso. Um dos assessor de comunicação de Joe Valle também está de licença médica. Receosos de um surto, todos os funcionários do quinto andar da CLDF deverão fazer e exames e tomar remédios para prevenir a doença.

Selo de animais

O lobby em prol dos animais deu certo. O tema do selo oficial dos Correios 2018 será o movimento de defesa dos animais. Quem validou o tema foi o ministro Gilberto Kassab. O lançamento será na sexta-feira.

Bastidor político

O ex-presidente Lula traça sua própria defesa, enquanto aguarda desfecho da Justiça sobre as investigações da Operação Lava Jato. No próximo dia 16, ele participará do ato de lançamento do seu livro “A verdade vencerá: o povo sabe por que me condenam”. O evento será em São Paulo.

Crédito suplementar

A Vice-governadoria do DF aplicará quase metade dos recursos para ressarcimentos, indenizações e restituições. De R$ 7.755.365,00, R$ 3,7 milhões serão para este fim.

Mulheres na mira

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) é o que tem o maior número de varas destinadas aos casos de violência doméstica no país: 16. Pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou que, até o final de 2017, existia um processo judicial de violência doméstica para cada 100 mulheres brasileiras. Em 2017 foram 388.263 casos novos de violência doméstica e familiar contra a mulher, 16% mais do que em 2016.

História das coligações

O ex-governador Jose Roberto Arruda (PR) elegeu-se em 2006 pelo antigo PFL, hoje conhecido como DEM, na coligação Amor por Brasília, com o apoio de PP, PTN, PSC, PL, PPS, PMN e do Prona. Lembra do Dr. Enéas? De volta ao foco, nas eleições de 2010, Agnelo Queiroz (PT) faturou o Buriti com a coligação Novo Caminho. A frente tinha PT, PCdoB, PMDB, hoje resumido a MDB, PDT, PTB, PRB, PPS, PHS, PTC, PSB, PRP. Na última corrida eleitoral, Rodrigo Rollemberg (PSB) assumiu o gabinete de governador com a coligação Somos Todos Brasília, composta por PSB, PDT, SD e PSD.

QF

Ganha uma caixa de bombom Sonho de Valsa quem apontar uma pista do DF em boas condições, de ponta a ponta. Infelizmente, a buraqueira tomou conta mais uma vez do pavimento brasiliense. Cada buraco ofende o contribuinte, que paga os impostos e também agride o bolso dos condutores em função de pneus estourados, rodas empenadas e suspensões comprometidas. Neste modelo, a capital deveria mudar de nome para Queijo Federal (QF).

General na frente de combate

O general Paulo Chagas (PRP) lançará a pré-candidatura para o Palácio Buriti em 28 de março. O militar segue o movimento político do presidenciável, deputado federal Jair Bolsonaro (PSL).

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