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Do Alto da Torre
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Cantinho da reflexão

Arquivo Geral

11/07/2018 7h00

Atualizada 10/07/2018 22h01

O PDT e o PSB do DF deixaram de ser amigos e brigaram bastante nos últimos sete meses, com direito a desembarque do governo e farpas trocadas pela mídia. Agora, os diretórios nacionais de ambos os partidos podem agir como pais que obrigam irmãos a fazerem as pazes e se abraçarem. Como a prioridade do PDT é a corrida presidencial de Ciro Gomes, que está próximo de se aliar nacionalmente com o PSB, o acordo deve ser repetido em Brasília. O presidente regional do partido, Thiago Coelho, fala abertamente sobre a esperança de que a coligação se concretize, especialmente porque a única sigla oficialmente nesse barco até o momento é o PV . “A gente trabalha pra isso e tem esperança pra isso”, generaliza. Assim, é cada vez mais provável que os trabalhistas coloquem Cláudio Abrantes, Joe Valle e Reginaldo Veras de castigo no palanque de Rollemberg.

Agora Pode

Os pré-candidatos não estão nada tímidos em falar abertamente e expor suas ações de pré-campanha nas redes sociais. Uma regra antiga vedava a chamada campanha eleitoral antecipada, mas a nova interpretação sobre o assunto para 2018 permite, desde maio, distribuição de adesivos para carros e postagens com fotos de atos, por exemplo. Só não pode pedir voto por enquanto. Possíveis nomes para a Câmara dos Deputados, como Celina Leão (PP) e Flávia Arruda (PR), já escancaram a distribuição de adesivos e todo tipo de material de promoção. Outros são mais reservados e se limitam a publicar aparições públicas e fotos sorridentes com a família, como Marcos Dantas (PSB). Há ainda exemplos como o do deputado federal Rogério Rosso (PSD), que movimenta com bem menos frequência suas fotos e não interage tanto com os seguidores.

Sempre ali

Com a oficialização da tentativa de reeleição de Rodrigo Rollemberg (PSB) em 16 de agosto, ele se igualará a Toninho (PSol) como o candidato que mais vezes disputou o governo do DF no século XXI. O atual ocupante do Buriti tentou em 2002, foi eleito em 2014 e concorrerá novamente em 2018. Toninho teve o nome nas urnas em 2006, 2010 e 2014, mas sequer passou ao segundo turno.

Quem quer ser governador?

O PT promete que vai lançar um nome para concorrer ao Buriti este ano. Se isso acontecer e os oito pré-candidatos atuais – Peniel Pacheco (PDT) se juntou ao grupo no último sábado (6) – mantiverem as inscrições, serão nove postulantes ao Buriti, maior número de candidatos da história a tentar uma vaga no palácio. O recorde anterior pertencia aos pleitos de 2002 e 2010, com oito cada. Haja espaço para tanta gente falar durante os debates de primeiro turno.

Nove por meia dúzia

Na prática, porém, esse número pode cair a seis. A situação do PDT, que aguarda definição nacional para saber com quem coligar ou se navega sozinho, é notória e Peniel Pacheco pode não chegar às urnas. Um possível desembarque do PPS da chamada Aliança Alternativa (leia mais na página 5) pode também implodir a candidatura de Izalci. Indeciso até o momento e sem ventilar nomes para cargos majoritários, o PT também pode ficar sem representante na corrida pela primeira vez desde que Brasília passou a eleger seus governantes, em 1990.

Todo mundo odeia o…

O Laboratório de Estudos Político-Sociais (Labep) divulgou, ontem, um ranking atualizado sobre atuação política de deputados federais e senadores de todas as unidades da federação. Nos critérios dos autores da pesquisa, que consideram posicionamento sobre temas de interesse da sociedade, os deputados Érika Kokay (PT) e Izalci (PSDB) tiveram avaliações positivas enquanto Bessa (PR), Fraga (DEM) e Rosso (PSD) foram mal. Augusto Carvalho (SD), Rôney Nemer (PP) e Vitor Paulo (PRB) foram ignorados. Entre os senadores, Cristovam (PPS) e Reguffe (Sem Partido) foram bem e Hélio José, não.

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