Pode ser que o fôlego dado a Izalci Lucas (PSDB) na presidência regional da sigla no DF seja mais curto do que o esperado. O prazo dado ao deputado federal para que ele continue no comando do partido foi até dia 15 de março, mas conversas encaminhadas durante reunião esta semana com o presidente nacional do partido, Geraldo Alckimin, tendem a decidir a situação do diretório regional antes do fim de fevereiro. A queda de braço entre Izalci e outros membros do partido tem ficado insustentável e a aposta de alguns tucanos é de que o desgaste respingará no apoio ao deputado na pré-candidatura ao governo do DF.
Não cai
Izalci não tem a menor dúvida. Será candidato ao Palácio do Buriti pelo PSDB. Em entrevista à coluna disse que não há riscos de trocar o partido por uma outra sigla no meio do caminho, como sussurram nos bastidores. “O problema todo é que Rodrigo está desesperado, sem partido. Os principais, Reguffe, Cristovam, o deixaram. Depois, perdeu o PSD, partido do vice-governador, a. Rede saiu. PDT saiu. Só o partido dele, o PSB, ms que também o está está questionando, daqui a pouco estará até sem esse. Por isso essa polêmica toda”.
Cai
Membros tucanos do grupo contrário a Izalci o acham fragilizado demais para manter a candidatura ao Buriti, apostam na desistência e no amadurecimento de um plano B, com ida certa para o PSL, partido de Bolsonaro. “A pessoa buscando majoritário e os próprios aliados o veem como figura fragilizada. Não dá”.
La casa de papel
Enquanto o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) investe em projetos e tecnologias para reduzir o gasto de papel, como a digitalização de autos e a compra de 102 escâneres de última geração, cada um deles com capacidade de produzir três mil cópias por dia; a Procuradoria-Geral do DF estima um gasto de R$ 569.820,42, entre outras coisas, com serviços de impressão, monocromáticas e policromáticas.
Proposições prediletas
De Tietê, interior de São Paulo, o presidente da República Michel Temer (MDB) se prepara para receber o título de Cidadão Honorário de Brasília. A honra foi proposta pelo distrital Wellington Luiz, colega de partido do presidente. Parecer da Comissão de Assuntos Sociais (CAS), assinado pela deputada Liliane Roriz (PTB), atesta a indicação e justifica: “Por sua longa, irretocável e brilhante trajetória em defesa da sociedade brasileira, diante da importância do trabalho realizado pelo homem público de conduta ilibada, concluímos que ele tem mérito e condições para receber tal título.”
Não deveria, mas…
Os títulos de honraria propostos pela Câmara Legislativa são bons para conquistar a simpatia dos outros e a falta de critérios para isso foi assunto já em 2003. O PR 19, apresentado pelo distrital petista Chico Leite, criou regras restritivas à concessão do título de cidadão honorário. De acordo com o texto do PR, os parlamentares não poderiam oferecer homenagem a pessoas que estão em cargos em comissão ou exerçam mandato eletivo. Não tem cabimento oferecer uma medalha para o presidente da República Michel Temer (MDB).
De norte a sul
O presidente do PTB, Alírio Neto, não tem economizado sola de sapato. Depois do encontro com o Partido da Mulher Brasileira (PMB), foi a vez de trabalhar a pré-candidatura junto ao PPL. Alírio visitou o vice-presidente da sigla, Rodrigo de Paula. Os dois deram andamento a uma pauta conjunta PTB e PPL, na promessa de formar um projeto único para o DF.
Sindivarejista reelege presidente
O presidente do Sindivarejista, Edson de Castro, foi reeleito ontem para mais um mandato à frente do Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal. Encabeçando a chapa única Varejo Forte, ele tem como vice-presidentes os empresários Tallal Abu Allan, Sebastião Abritta e Antonio Matias de Sousa. Ao agradecer os votos que resultaram na reeleição, Edson de Castro afirmou que “iremos continuar trabalhando pelo fortalecimento não apenas do comércio, mas também do Sindivarejista. O sindicato, desde a sua fundação em agosto de 1970, defende e continuará defendendo as reivindicações do setor”.
Fé majoritária
As principais lideranças evangélicas do Distrito Federal decidiram: vão estar juntas nas urnas e estarão presentes nas composições majoritárias. A decisão é endossada por líderes do segmento como Bispo Rodovalho e Fadi Faraj. Deputados distritais evangélicos também estão apoiando esse projeto.
PRB e PSB: mistérios proporcionais
Independente dos desdobramentos da criação da frente evangélica, uma pergunta inquieta aliados de Rollemberg: Como costurar uma nominata proporcional para a Câmara dos Deputados sem servir de barriga de aluguel para o PRB eleger Julio Cesar para deputado federal? Afinal de contas, o distrital é quem tem votos cativos para a batalha eleitoral, enquanto apostas governistas como Marcos Dantas, ainda não possuem o mesma potência eleitoral. Hora de fazer contas socialistas!
De limão para limonada
“É a tese de transformação do limão em limonada. Tudo vai depender da capacidade de resposta do governo. É preciso corrigir os erros e tomar providências para recuperar o viaduto e evitar novos acidentes. As providências precisam ser rápidos e com metodologia. Não pode haver qualquer retrocesso. Por exemplo, um funcionário não pode se acidentar enquanto o governo fizer os reparos. Se o governo agir corretamente pode mostrar que haviam problemas acumulados, mas conseguiu corrigir e ainda tomou as precauções para que novos não aconteçam”, comenta o líder do governo na Câmara Legislativa , deputado distrital Agaciel Maia (PR), sobre os desdobramentos da queda do viaduto no centro de Brasília.
De peito aberto
Ninguém pode negar: o governador enfrenta a crise de peito aberto. Rollemberg visita hoje, às 9h, as obras de escoramento do viaduto tombado no Eixão.
