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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

BBB também é assunto de partido político

Arquivo Geral

21/03/2017 7h00

Atualizada 20/03/2017 21h08

Divulgação

O diplomata e ex-chefe de gabinete de Rodrigo Rollemberg, Rômulo Neves (foto), está no paredão. O do Big Brother Brasil, reality show da Rede Globo, para onde ele foi com o intuito de ser o novo Jean Wyllys. E hoje, no fim da noite, quando o apresentador Thiago Leifert anunciar quem deve deixar “a casa mais vigiada do Brasil”, a Rede-DF vai respirar tranquila. Pois terá feito a parte dela: campanha nas redes sociais para tirar um dos outros dois “brothers” que disputam a preferência do público no programa. Rômulo, que é filiado ao partido de Marina Silva, é acusado de ser estrategista pelos companheiros de confinamento. Aqui, na vida real, os amigos sugerem, também nas redes sociais, que a TV tem manipulado as edições para que ele saia do programa.

Quem é mais popular?

Nos grupos de Whatsapp, o coordenador de Organização da Executiva Nacional da legenda e porta voz da Rede no DF, Pedro Ivo, pede que os companheiros de partido votem em Marcos, um médico galã que seria o principal adversário do diplomata no jogo. E foi até alertado por uma também partidária que era melhor mirar em Ieda, a outra emparedada, já que “o Marcos não sai de forma alguma”. E o Rômulo, será que fica?

Centro Administrativo: a réplica do GDF

O governo Rollemberg (PSB) não abaixou a cabeça para os disparos do ex-vice-governador e presidente regional do PMDB, Tadeu Filippelli, que golpeou a imagem do Buriti, ao defender a parceria público-privada (PPP) do Centro Administrativo e criticar a manutenção de aluguéis dentro do governo. A réplica foi construída a partir de ponderações da secretária de Planejamento, Leany Lemos, atual responsável pelo empreendimento parado, em Taguatinga. Guerra é guerra. Ainda mais quando o prêmio é a eleição de 2018.

Economia não confirmada

A economia com alugueis após a inauguração do centro não prospera, do ponto de vista do GDF. Segundo o governo, pelas linhas do projeto, apenas os órgãos centrais seriam transferidos para o empreendimento. Ou seja, seriam realocados somente 12 mil servidores públicos do universo de 130 mil do quadro atual. Pelas contas de Leany, neste caso, os cofres públicos seriam poupados em aproximadamente R$ 1 milhão por mês. Para a secretária, o maior volume de despesas com aluguel está concentrado em serviços de ponta, a exemplo de escolas, creches, Na Hora e administrações regionais.

Contraprestação de R$ 22 milhões

A PPP prevê o pagamento de uma contraprestação ao consórcio responsável pela obra, composto pela Via Engenharia e a Odebrecht. E, neste ponto, a gestão Rollemberg levantou
outro argumento contra Filippelli. “Cabe lembrar que o valor da contraprestação a ser paga ao consórcio seria hoje de cerca de R$ 22 milhões mensais – em valores atualizados. Nesse sentido, algo tão pontual quanto o valor do prédio a ser alugado pela Educação – que é ao que parece se referir o ex-vice-governador – e não impactaria a economia de forma significativa”, redigiu Leany.

Agaciel economizou R$ 602.495,00

Em tempos de revisão dos gastos da Câmara Legislativa com verba indenizatória e correspondência, o deputado distrital Agaciel Maia (PR) conseguiu economizar R$ 602.495,00 dos cofres públicos desde 2016, ao deixar de lado as polêmicas rubricas. Os números são do gabinete do parlamentar.

Tempo de esperar

A demora em analisar apenas a admissibilidade – não se trata de condenar – da representação contra a deputada distrital Sandra Faraj (SD) pode custar a credibilidade do presidente da Casa, Joe Valle (PDT), que chegou ao comando com o discurso de que moralizaria o Legislativo local. Até deputados próximos a ele avaliam que o pedetista está à beira de errar a mão neste episódio.

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