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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Bares e restaurantes obrigados a vender preservativos

Arquivo Geral

06/12/2017 7h00

Causou polêmica no Plenário da Câmara Legislativa um projeto de lei do deputado Cristiano Araújo (PSD), que obriga bares, restaurantes, boates e casas de show do DF a comercializarem preservativos. A obrigatoriedade gerou debate e levou os deputados Reginaldo Veras (PDT), Cláudio Abrantes (sem partido) e Wasny de Roure (PT) a se absterem na votação. Abrantes chegou a questionar: “Em toda entrequadra tem farmácia. A pessoa, imagino, não vai precisar usar (o preservativo) ali o bar, né? Haverá um tempo para ela providenciar.”

Jovens…

Araújo, que, na justificativa do projeto alega que é nos bares e boates que as “pessoas solteiras” se encontram, respondeu ao deputado que é jovem e tem amigos jovens e que não é bem assim que agem. “Há um descompasso entre os locais onde são oferecidos este tipo de produto e os locais onde há a necessidade de oferta abundante”, argumenta o parlamentar.

Até a interdição

De acordo com a proposta do parlamentar, se os estabelecimentos não atenderem à determinação, poderão ser advertidos, pagar multa de R$ 500 e sofrer até a interdição do estabelecimento.

O começo do fim

O fim do ano chega e, com ele, tão certo como a ressurreição da cantora Simone com o “Então é Natal”, é a maratona de votação de projetos na Câmara Legislativa, com o intuito de limpar a pauta para que chegue o recesso parlamentar. Na semana que antecede o último dia de votações, que entra madrugada adentro, os deputados já começaram a correr com a “ordem do dia”. Ontem, foram aprovados dezenas de projetos de deputados distritais e, entre eles, está a proposta de Julio Cesar Ribeiro (PRB) que institui a Lei de Incentivo ao Esporte do DF (LIEDF) e promove isenção de impostos a empresas que apoiem atletas e atividades esportivas.

Cidade legal

A despeito da má avaliação que as pesquisas têm mostrado do governador Rodrigo Rollemberg, ele tem trabalhado duro para mostrar os feitos da gestão. E, ontem, durante a entrega de lotes no Sol Nascente, sacudiu a bandeira que deve ser uma das principais propagandas dele no ano que vem: a regularização fundiária. “A gente quer uma cidade legal, a gente quer uma cidade regularizada e é por isso que estamos fazendo o maior programa e regularização fundiária da história de Brasília”, discursou.

Estilo Roriz

Dia desses, ele teceu elogios ao ex-governador Joaquim Roriz, que distribuiu os lotes para o povo, mas não teve condições de regularizar as escrituras. Agora é ele quem dá continuidade às benfeitorias do ex-gestor. Foi ele quem disse. “Que vocês sejam muito felizes nesse Sol Nascente, que, certamente, será um dos melhores lugares para se morar em Brasília”, discursou, bem ao estilo tradicional de se fazer política.

Lei Orgânica da Cultura

Está marcada para amanhã de manhã, no foyer do Teatro Nacional, a sanção da Lei Orgânica da Cultura, que, segundo o governador Rodrigo Rollemberg, trata-se de instrumento muito importante para a relação com as entidades da sociedade civil. “É um instrumento transformador revolucionário da relação do estado com a cultura”, discursou ontem, durante assinatura de acordo de cooperação técnica entre o governo e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Correria e confusão

Fica bastante confuso o intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) do Plenário da Câmara Legislativa. Com a narração apressadíssima dos deputados distritais que compõem a Mesa, é impossível que ele interprete todas as palavras ditas ali.

Quem diria…

Dizem que o governador Rodrigo Rollemberg tem vivido uma lua de mel com o setor produtivo e parte desse romance se deveria à chegada de Valdir Oliveira à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Tanto que o chefe do Executivo participa hoje da confraternização da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF)

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