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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Após ataque a Bolsonaro, tucanos têm mais fé em discurso moderado

Arquivo Geral

10/09/2018 7h00

Atualizada 09/09/2018 20h24

REUTERS/Ueslei Marcelino

A pacífica batalha tucana

A coordenação de campanha do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB/foto) apostou desde o começo no discurso moderado de pacificação. Agora, após a ataque de faca contra o concorrente Jair Bolsonaro (PSL), os tucanos tem ainda mais fé neste discurso para conquistar os eleitores, especialmente indecisos e predispostos ao voto nulo ou em branco. Após a facada de Juiz de Fora (MG), acreditam que o eleitorado vai buscar rumos pacíficos para o Brasil.

Dois lados da lâmina

Pelos cálculos do tucanato, o atentado consolidará os votos, mas não abalará a alta rejeição do candidato de extrema direita do PSL. Afinal, tudo indica que Bolsonaro não irá rever o discurso extremista. E, independente, das motivações, em investigação pela Polícia Federal, a ataque foi um ato extremo. Por isso, para o PSDB, a tendência do eleitorado é se afastar de campanhas com posturas radicais.

Fiel da balança

Neste segunda-feira (10), a Rede Globo divulgará uma nova pesquisa Datafolha. Para a campanha de Alckmin, os números começarão a deixar claros os reais impactos do ataque. Tucanos acreditam que os números irão mostrar o teto de Bolsonaro nesta eleição. Além da período de solidariedade da população, o candidato líder nas pesquisas tem o nome divulgado 24 horas por dia pela mídia e nas redes sociais, enquanto se recupera.

Próprio bico

Se Alckmin variar 1%, negativo ou positivo, tudo está nos conformes. Se sangrar mais do que isso, a luz de alerta será ligada. Contudo, do ponto de vista tucano, se crescer em passadas mais largas, acima dos 2%, então é a certeza que estratégia está bem amarrada. Apesar de não estar confortável nas pesquisas, a campanha ainda considera que está caminhando para um eventual 2º turno. Ele voa na margem de segurança. Bem na linha mesmo.

Recolhendo a bandeira branca

Alckmin freou os ataques de propaganda contra Bolsonaro. Mas a bandeira branca começa a ser recolhida. “Não é na bala e nem na faca”, afirmou o tucano em uma nova peça de campanha. Dentro dos próximos dias, novos movimentos no mesmo tom deverão ser disparados.

Além da claque

Aliados e adversários estão impressionados com a adesão popular a campanha de reeleição do governador Rollemberg (PSB/foto). Em conversa reservada, relatam vários episódios em que o povo saiu na rua para caminhar junto com o governador. E os populares não fazem parte da claque do chefe do Executivo. E aí vem a pergunta: Por onde anda a tão falada rejeição apresenta nas pesquisas? Talvez, ela não caminhe até as urnas. Mais uma vez, esta eleição é imprevisível. E todos têm chances, inclusive Rollemberg.

Minha Luos?

Ganhando ou não a eleição, o governador Rollemberg pretende votar a Luos ainda neste ano. E por isso vem se movimentando na Câmara Legislativa. Contudo, os concorrentes ao Buriti têm seus próprios planos para o futuro do DF. Caso vençam, planejam barrar a votação.

Resenha do feriadão

A candidata ao GDF Eliana Pedrosa (Pros) processou o governador Rollemberg, rival nesta eleição, por supostos abuso de autoridade e propaganda ilegal. Acabou a história de candidata “paz e amor”. A ação pede para a anulação da candidatura do chefe do Executivo.

Alberto Fraga (DEM) parou a campanha pelo Buriti para visitar o amigo e presidenciável Bolsonaro. Viajou no sábado (8), mas foi barrado pelos médicos.

Surpresa absoluta nestas eleições para a Senado Federal, Leila do Vôlei (PSB) ganhou um apoio ilustre. Zico, o Galinho do Flamengo, joga com a campeã olímpica.

Feira livre

A menos de um mês do dia de terem seus nomes testados nas urnas, os candidatos do DF têm intensificado o corpo a corpo pela cidade. No fim
De semana emendado com o feriado de 7 de setembro, um dos focos foram as feiras da cidade, com destaque para a Feira do Guará no sábado.

Vote em mim

Pelo menos sete bandeiras e claques de candidatos a cargos distintos tumultuavam o estacionamento da entrada do local. Dentro da feira, Izalci Lucas (PSDB, foto), que tenta ser senador, tirava fotos e circulava com a expressão mais simpática que conseguiu fazer. Mais sisudo, Policarpo (PT) distribuía santinhos sem falar muito, apenas lembrando seu número de urna e passando pro próximo.

E você é quem?

Alguns candidatos, especialmente a deputado e deputada distrital, tentavam emplacar conversas e se apresentar ao público, mas havia uma aura geral de desinteresse. Os nomes de alguns foram tão esquecíveis quanto provavelmente serão as participações deles nas eleições. Faltam 27 dias para o pleito.

Calma, gente

A proximidade do dia de escolher os nomes e números nas urnas têm acirrado os ânimos. Geralmente comedido, Rogério Rosso (PSD) subiu o tom durante um ato de campanha em Taguatinga, no último sábado, e só não chamou o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) de bonito. Rosso disse que o atual Chefe do Executivo foi o pior gestor da história, inferindo que o governo tampão dele também foi melhor. Rollemberg depois soltou uma nota respondendo em um tom polido demais pra ser verdade, falando em demagogia do adversário e destempero.

Antes da balada

A equipe do presidenciável Guilherme Boulos (PSOL) criou uma lista de transmissão para quem quer acompanhar novidades e saber como fazer doações de campanha e etc. o curioso, porém, são os horários de preferências desses envios. Não raro, a #BouloseSonia pula nas notificações do celular dos cadastrados às 23h e até 00h30. O votos dos insones parece se valioso pro candidato.

Quem cedo madruga

Na sua listas de candidatos do DF, os horários costumam ser mais ortodoxos. A do governador Rollemberg, por exemplo, prioriza o período de meio-dia às 19h. Alguns, no entanto, parecem não ter critério. O senador Hélio José (PROS) pode aparecer no seu celular a partir das 8h até quase meia-noite. Apesar do inconveniente, verdade seja dita, o jingle dele ficou melhor até que o mandato como suplente no Senado. Deus salve os publicitários.

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