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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Ano novo, comportamento velho

Arquivo Geral

16/02/2018 7h00

Atualizada 15/02/2018 22h12

Mesmo diante da crise na infraestrutura do Distrito Federal, os gestores dos órgãos ligados ao setor ainda não acordaram para a urgência do problema. Dos cerca de R$ 455 milhões autorizados para o transporte em 2018, em obras e instalações, apenas R$ 44,7 milhões foram empenhados, menos de 10% do dinheiro. A tendência é de que, com a pressão, os investimentos aumentem ainda no primeiro semestre.

Mobilidade, nada

O empenho – a autorização para começar uma obra – na Secretaria de Mobilidade foi zero neste começo de ano. A Mobilidade tem à disposição R$ 60 milhões, no consolidado de fevereiro de 2018, mas não tem nenhum centavo disso autorizado para investimento. Enquanto isso, a Companhia do Metropolitano já conseguiu liberar quase metade dos R$ 55 milhões autorizados para a unidade este ano.

Obras para ônibus

A Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília, a TCB, usará R$ 251.660,00 para construir um lavauto, equipamento completo de lavagem fixa para os ônibus; e para a instalação de um novo posto de abastecimento para a frota do DF. As duas obras serão feitas na sede da TCB. O processo está em fase de cotação de preços.

Vale até drone

O pré-candidato coronel Rogério Leão (PCdoB) sacou um drone para disparar contra o governo Rollemberg (PSB). De bermuda e camiseta e vermelha, registrou imagens “aéreas” da interdição da pista rachada da Estrada Parque Guará, a EPGU. Política “4.0”. A princípio, Leão sonha com o Buriti, mas conforme as negociações do partido poderá voar proporcionalmente. “Pode ser tudo, pode ser nada. Desde que seja em benefício do contribuinte que está largado às traças”, brinca. O coronel comprou o drone nos EUA. Homologado em nome de Leão, o aparelho está interligado à 16 satélites. “Tem mais de oito meses que brinco com ele. Grava em 4K”, conclui.

Prosa com Caiado

A permanência do deputado federal Alberto Fraga no DEM dependerá do resultado de uma reunião com o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO). Os grupos políticos dos congressistas buscam respectivamente os governos do DF e de Goiás. Para alcançarem estas metas dependerão dos votos da Região Metropolitana da capital federal, o Entorno. O resultado da prosa será determinante para continuidade ou adeus de Fraga na sigla.

Prosa com Filippelli

Descontente com a perda da liderança do partido na Câmara dos Deputados, Fraga conversa sobre uma eventual transferência para outro partido da centro-direita, especialmente com MDB e PP. Ou seja, direta e indiretamente ele constrói uma ponte com Tadeu Filippelli, cacique do MDB e padrinho político do presidente regional do PP, o deputado federal Rôney Nemer. Em qualquer prosa, Fraga repete intensamente a palavra-chave: majoritária.

Batalha dos textões

O duelo virtual dos textões continua. O secretário de Saúde, Humberto Fonseca rebateu às críticas feitas pelo ex-chefe de gabinete do governo Rollemberg, ex-participante do Big Brother Brasil e diplomata Rômulo Neves. “Entendo o motivo do ataque, embora me espante a superficialidade da discussão. Recomendo estudo e honestidade intelectual. Nunca faz mal. Falar é fácil. Ficar e trabalhar, nem tanto”, teclou o secretário pelo Facebook.

E segue a peleja

O secretário de Economia e Desenvolvimento Econômico, Valdir Oliveira, entrou de voadora na peleja virtual. “Crítica é bem-vinda, desrespeito não. Conheci o Humberto no governo. Conheci um gestor público dedicado, capaz e com muita disposição. Tem enfrentado críticas que muitos não aguentariam, mas está firme no seu propósito”, comentou. Segundo Oliveira, Fonseca tem aguentado desrespeito que muitos não aguentariam. “Injustiça tem que ser combatida”, cravou em conversa com o Jornal de Brasília.

Punhos cerrados

Rômulo manteve a posição. “Meu texto não abre espaço para a oposição. Quem abriu espaço para a oposição foi o mau governo. Parece-me uma inversão de valores – o questionável passa a ser não mais o mau governo, mas a crítica ao mau governo, com medo de dar espaço aos “inimigos”. É a dicotomia burra”, argumenta.

Peso jovem

Apesar de estar distante da máquina pública e dos holofotes tradicionais, Neves tenta cultivar peso político entre siglas de centro-esquerda, especialmente entre os quadros mais novos. Inclusive promove pelo Facebook um programa batizado “Diálogos Brasilienses”, em que debate o futuro do DF com pré-candidatos para as eleições de outubro.

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