A nova secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, é o 11º nome que ocupará cargo na gestão do governador eleito Ibaneis Rocha (MDB) a ter vindo de um ministério do governo Michel Temer (MDB). A diferença para os demais, porém, é que a publicitária não é titular de pasta, mas diretora nacional do Ministério do Turismo.
No jogo
Vanessa já participava do governo de transição e teria sido incluída nas tomadas de decisões que aconteceram até aqui. Ontem, o governador estava em São Paulo para conhecer melhor o sistema de transporte metroviário da cidade, portanto não houve apresentação formal da nova secretária. Se o protocolo dos outros anúncios for mantido, no entanto, ela deve fazer um pronunciamento ou conceder coletiva até o fim da semana.
Na bagagem
Constam no currículo da futura titular do Turismo uma pós-graduação em Marketing e um mestrado em Gestão Empresarial. Ela também é professora licenciada nas disciplinas de História da Propaganda e Comportamento do Consumidor. Vanessa Mendonça foi diretora-executiva na Publicis D&M, diretora comercial e de atendimento na CineGroup e gerente regional do jornal Gazeta Mercantil. Ela também teve experiência como diretora comercial do Jornal de Brasília.
Game over
Os parlamentares brasileiros já tentaram proibir jogos como Counter-Strike, de tiro, Grand Theft Auto (GTA), de ação violenta, e alguns variantes. Em ambos, os objetivos passam por matar um personagem fictício, que muitas vezes são mulheres desprevenidas e velhinhas inocentes. Na esteira da eleição de Jair Bolsonaro (PSL), alguém inventou o “Bolsomito 2k18”, que coloca o presidente eleito na papel de um herói cuja missão é bater em feministas, deputados e, por último, em Maria do Rosário.
Ué?
Curiosamente, desta vez nenhum parlamentar das bancadas que costumavam tentar proibir os outros jogos, principalmente do PR e do PSDB, se mobilizou contra. Precisou o MPDFT ajuizar uma ação civil pública para evitar a comercialização do game, intimando a plataforma que o disponibiliza, a Steam. Vai ver os parlamentares estavam dormindo.
Titular e reserva
A coluna informou, ontem, que o diretor-presidente da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa), Paulo Salles, foi eleito para o Comitê Diretor do Conselho Mundial da Água, em virtude do sucesso da realização do 8ª Fórum Mundial da Água, em Brasília, em março deste ano. Faltou dizer que outro membro da diretoria colegiada, Jorge Werneck também foi eleito, mas como suplente de Salles.
Correção monetária
Condenado em segunda instância por improbidade administrativa, no âmbito da Operação Caixa de Pandora, o ex-governador José Roberto Arruda teve sextuplicado o valor da indenização por danos morais que terá de pagar. Na primeira instância, ele teria de pagar R$ 11 milhões, mas agora vai ter de desembolsar R$ 64 milhões! A decisão foi unânime pela 6ª Turma Cível do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT).
Os outros
O mesmo processo levou à condenação do ex-secretário de Saúde José Geraldo Maciel, de Luiz Paulo Costa, ex-presidente da Agência de Tecnologia da Informação do DF, do empresário Gilberto Lucena, do delator da Operação Caixa de Pandora, Durval Barbosa, e da empresa Linknet.
Sob nova direção
A nova procuradora-geral de Justiça do MPDFT, Fabiana Costa, tomou posse, ontem, em cerimônia com várias presenças ilustres, dentre elas a atual procuradora-geral da República Raquel Dodge. O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado distrital Joe Valle (PDT), também esteve na solenidade na sede do MP. Ela substitui Leonardo Bessa, que passou quatro anos à frente da instituição e agora será procurador de Justiça.
De repente 34
Entre problemas e acertos, o Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) completa 34 anos hoje. A unidade é referência em tratamento de queimados no DF e, este ano, também se revelou referência para tratamentos de lesões provocadas pela Lonomia Obliqua, a famosa lagarta de fogo. Como toda a rede pública do DF, porém, o hospital sofre com longas filas em dias cheios e a velha falta de insumos que assolam a cidade inteira.
Susto no começo
Em 1989, poucos meses após a inauguração da ala dos queimados, o hospital já foi testado em seu máximo. Devido a uma tragédia envolvendo dois caminhões de combustível próximo à antiga Rodoferroviária, 14 pessoas morreram e 60 ficaram feridas pela explosão. Muitos dos sobreviventes tiveram sequelas permanentes e tiveram de amputar membros, mas não fosse a atuação, inclusive voluntária, de profissionais da saúde ligados ao HRAN, certamente bem mais gente teria morrido.
