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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

Agaciel, o poderoso

Arquivo Geral

25/08/2016 7h00

Atualizada 24/08/2016 21h59

Suplente de Raimundo Ribeiro (PPS) na Mesa Diretora da Câmara Legislativa, o deputado distrital Agaciel Maia (PR) tomou posse ontem do cargo de Primeiro Secretário da Casa. Como também é presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, ele já foi alertado pelos colegas de que terá de fazer opção entre um cargo ou outro. O Regimento Interno da Câmara é claro, no Artigo 16-A: “Ficam os deputados distritais impedidos de exercerem cumulativamente os cargos de membro da Mesa Diretora, corregedor, ouvidor e presidente das comissões permanentes da Câmara Legislativa”.

CPI

Com a saída de Bispo Renato (PR) da CPI da Saúde, é Agaciel também quem assume uma cadeira no colegiado, na condição de suplente. O bispo solicitou afastamento temporário até o fim das investigações da Operação Drácon. Cristiano Araújo (PSD), que não é da Mesa, mas participa da CPI – e também é investigado – permanece como titular da comissão. Por enquanto. Julio Cesar (PRB), que entrou no colegiado quando Roosevelt Vilela (PSB) deixou a Câmara Legislativa, assumiu o posto de titular. E também é investigado. E ainda não manifestou intenção de sair.

Reforço

É certo que, com a chegada de Agaciel ao colegiado, o governo ganha mais força na comissão, que tem ainda Wellington Luiz (PMDB), Robério Negreiros (PSDB) e Wasny de Roure (PT). Lira (PHS) é o outro fiel escudeiro de Rodrigo Rollemberg na comissão. O Palácio do Buriti deve torcer para que a saúde do deputado de São Sebastião seja de ferro. Por que, se ele resolver sair ou adoecer, quem entra é Raimundo Ribeiro (PPS).

Quem é querida?

Uma fotografia da deputada distrital Celina Leão (PSB), em que ela segura um cartaz com os dizeres “Tchau querida” tem sido muito compartilhada nas redes sociais, nesta semana. A imagem foi feita na Câmara dos Deputados, quando os parlamentares decidiram pela admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Barrado no baile

O deputado Wasny de Roure (PT) foi barrado na porta de uma das salas da Câmara Legislativa, “por ordem da Celina”. A justificativa do segurança que dava cobertura à reunião de alguns distritais vinha daquela que parece ainda não ter deixado o trono. O carro oficial, pelo menos, ela já entregou.

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