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Do Alto da Torre
Do Alto da Torre

“A vez dele”

Arquivo Geral

21/02/2018 7h00

Reprodução/WhatsApp

Enquanto uns desistem, outros crescem. Rosilene Corrêa, diretora do Sinpro-DF, tirou o nome da disputa pelo Governo do DF dentro do PT. Por outro lado, Dedé Roriz (Avante) já cogita 40% de chance de oficializar a concorrência. A pré-candidatura ainda é para deputado distrital, mas os sonhos não têm limites: “essa será a vez dele”. O comentário saiu durante uma festa em Brasília.

Apoiado pela direita, digo sim

Em dezembro, um encontro de Dedé Roriz com Jofran Frejat (PR) anunciava a composição: “você seria um bom vice”, avaliou Frejat, garantindo que falava a sério. Apesar da vontade, tudo dependerá de muitas negociações com o partido. Dedé ainda não conta com o desafio, mas já disse que não fugirá da responsabilidade, se assim desenharem as articulações. “Hoje seria muito pequeno perto desses pré-candidatos como Izalci, Fraga, Joe Valle, mas se houver uma composição, um entendimento de que querem um jovem com tradição, apoiado pela direita e as pessoas oriundas do meu tio (Joaquim Roriz), como Alírio, eu sairia sim.”

Azul Roriz

Na pré-campanha de Dedé Roriz a roupa tem significado especial. Mandou fazer um terno, todo “azul roriz”, para dar sorte. Um amigo alfaiate de Luziânia que desenhou o modelito, próprio para rodar o DF em tempo de eleição.

Plano B, C, D…

Com a baixa do nome da Rosilene, o PT fechou o dia de ontem com uma reunião sobre o quadro de candidaturas do DF. Com as últimas mudanças, inclusive a falta de apoio ao nome do economista e bancário aposentado Afonso Magalhães, por não ter experiência na linha de frente, fala-se nos bastidores nos nomes de Ricardo Berzoini e Chico Vigilante. Oficialmente, ambos negam candidatura.

Contratos subdimensionados

A Câmara Legislativa decidiu trocar a empresa que faz o serviço de limpeza da Casa. A empresa anterior estava com o maquinário defasado, não havia sequer uma máquina de limpeza de pátio. Levantamento da 2º Secretaria da Casa, gerida pelo deputado distrital Robério Negreiros (PSDB), afirma que os contratos estavam subdimensionados.

Limpeza milionária

No entanto, a Casa optou, de novo, por um contrato milionário. O anterior, julgado subdimensionado, era no valor de R$ 1,5 milhão. O novo foi publicado no DODF, na ordem de R$ 2 milhões. Para dar conta de “limpar a Casa” e administrar o recurso, Robério solicitou um servidor de carreira da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). A nova empresa executará de forma indireta serviços contínuos e sob demanda de limpeza, conservação e higienização da Câmara Legislativa.

Cota polêmica

A Secretaria de Educação do DF fixou os valores da cota anual de recursos para despesas de custeio, em 2018, a serem descentralizados para as Unidades Escolares e as Coordenações Regionais de Ensino da rede pública do DF, no âmbito do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF). Os servidores acham que não adianta nada fixar cota, até porque o principal é a liberação financeira que o GDF não cumpre ou posterga.

Uma nota positiva

Na história de Brasília, esta é a primeira que todas as crianças de 4 e 5 anos estão matriculadas na escola. Em Brazlândia, além de todas as crianças de seis meses a 5 anos estarem nas creches, as unidades ainda têm vagas sobrando.

Liliane, cadê o chip?

Durante o depoimento da deputada distrital Liliane Roriz (PTB) na 8ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) como testemunha de acusação na Operação Dracon, a distrital foi cobrada pelo promotor Pedro Dumas, do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), sobre o chip do celular entregue ao MP, com os áudios que revelavam o suposto esquema de corrupção. Consta nos autos que aparelho foi entregue sem o acessório de armazenamento de dados. Os áudios estavam gravados no corpo do celular.

Aposta do PSB

O atual subsecretário de Direitos Humanos, Rodrigo Dias, é umas das apostas do PSB para a Câmara Legislativa. O pré-candidato foi selecionado como uma das novas lideranças políticas nacionais pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade.

A última presidenta

Já nos tempos de Dilma Rousseff imaginava-se que a expressão “presidenta” estava morta e sepultada, para isso pesando decisivamente a postura da ministra Cármen Lúcia. Ao ser eleita para conduzir o Supremo Tribunal Federal, foi instada pelo antecessor Ricardo Lewandowski a definir como pretendia ser chamada. Cármen Lúcia disse que, como estudante da língua portuguesa, empenhada na sua defesa, sabia que o correto seria “presidente”. Ponto final. No entanto, descobriu-se agora que a senhora Fabiana Galera Severo ainda é presidenta. Do Conselho Nacional dos Direitos Humanos. Assina assim os atos do órgão. Que vão, devidamente, para o Diário Oficial.

Ficou bom

A 1ª turma do STF arquivou a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o deputado Rôney Nemer (Progressistas), no caso da contratação do Bloco do Cantor Edu Casanova, em 2008, para divulgação do turismo brasiliense no carnaval de Salvador. Na época, Nemer era presidente da extinta Brasiliatur.

Nem tanto

A decisão animou o deputado, que é cotado para uma vaga majoritária na chapa de oposição a Rollemberg, mas seu futuro político será definido apenas após a decisão de um outro processo, desta vez relacionado a Caixa de Pandora, que tramita no STJ.

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