Os delegados da Polícia Civil escolheram, na noite de ontem, a lista tríplice com os nomes que podem assumir a direção geral da corporação no governo de Ibaneis Rocha (MDB). São eles: Robson Cândido, da 11ª DP (Núcleo Bandeirante), que recebeu 265 votos; Benito Tiezzi, com 242; e Gilberto Maranhão, assessor jurídico-legislativo da Secretaria de Segurança, que teve 170.
De base
Mais bem votado, Robson Cândido é policial há quase 30 anos, tem experiência em Goiás e já atuou em dez cidades do DF. É um dos que mais tem penetração também nas bases da Polícia Civil. A pedido de Ibaneis, além da relação encaminhada pelo Sindicato dos Delegados (Sindepo), outra lista tríplice também será apresentada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), que representa as outras categorias, como agentes e escrivães.
Volta o cão arrependido
Os primeiros acenos de Jair Bolsonaro (PSL) como presidente eleito do Brasil estão deixando parte do seus eleitores de cabelo em pé. O anúncio da fusão do Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente gerou várias manifestações na página pessoal do novo chefe do Executivo nacional no Facebook, seu principal canal de comunicação durante a campanha. “Podemos ter sérios conflitos de interesse”, alertou um internauta. “Meu presidente, […] não dê ao lobo as chaves do galinheiro”, apelou outra. É…
Fraga não
A possibilidade de Alberto Fraga (DEM) se tornar ministro da gestão Bolsonaro também gerou uma reação negativa. O perfil oficial negou a manobra, mas aí o estrago já estava feito. “Será uma vergonha se colocar ele no ministério ou em qualquer posição no governo federal”, cobrou um leitor. As reações de surpresa a medidas que o novo presidente anunciou durante toda a campanha geraram, inclusive, geraram perfis nas redes sociais que coletam depoimentos surpreendidos. No twitter o “Jair Me Arrependo!” foi criado há dois dias e, até a noite de ontem, já somava 70,7 mil seguidores. Quem perdoa é Deus.
