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Histórias da Bola
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Dida no Taguatinga

Arquivo Geral

06/01/2017 12h30

Edvaldo Alves de Santa Rosa, o Dida campeão mundial-1958, estreou como treinador do Taguatinga Esporte Clube na rodada dupla da tarde de 26 de junho de 1976, no já demolido Pelezão, no 0 x 0 Humaitá. Mas o seu time foi sempre superior, diante de 2.294 pagantes, que gastaram antigos Cr$ 23 mil e 23 cruzeiros, e assistiram, também, Brasília 3 x 0 Gama, pelo I Campeonato Candango de Futebol Profissional, da Federação Metropolitana de Futebol-FMF, atual Federação Brasiliense de Futebol.

Basicamente, o time do “Taguá” daquele dia – Carlos José; Mauro, Dão, Assis e Chico; Júlio César, Nemias e Ernane Banana; Maurício, Zé Crioulo e Dinarte (Spaartacus) – era o que vinha sendo usado pelo antecessor Eurípedes Bueno, pois não havia muitas opções. Detalhe: Zé Crioulo passou a ser chamado por Zé Vieira, mais tarde, e foi um dos bons jogadores daquela fase nos times do Distrito Federal, tendo passado por vários deles.

Na rodada anterior, Dida só assistira à derrota do Taguatinga, ante o Grêmio Esportivo Brasiliense, para conhecer seus jogadores em ação valendo dois pontos. Com aquele empate, o “Águia Branca” ficara obrigado a vencer o Canarinho, na rodada seguinte, para passar próxima fase do Candangão, que ainda não era chamado assim. E mandou 4 x 2 no aurinegre, com gols marcados por Nemias (2), ambos cobrando pênalti; Eli e Banana, formando com: Carlos José; Mauro (Maurício), Dão Assis e Chico: Nemias, Júlio César e Banana; Borges (Spartacus), Eli e Zé Vieira.

Em 6 de julho, Dida comandou o “Aguia” pela terceira vez, perdendo do Brasília Esporte Clube, por 0 x 1 – Carlos José; Mudinho (Mauro), Dão, Assis e Chico; Martins, Nemias e Banana; Borges, Eli e Zé Vieira foi o time –não pelo Candangão, mas valendo por um torneio seletivo criado pela FMF, atendendo a então Confederação Brasileira de Desportos, que alegava precisar saber, com rapidez, qual seria o representante do futebol do DF no Campeonato Nacional, a fim de ajudar a Loteria Esportiva a montar os seus volantes de apostas com os jogos do hoje chamado Brasileirão.

Dois dias depois, Dida comandou – Carlos José; Mundinho, Dão, Júlio César e Chico: Martins, Nemias e Banana; Ruy (Bira), Eli e Dinarte (Maurício) – o time alviazul do Taguatinga, pela última vez. Empatou, por 0 x 0, com o Ceub Esporte Clube, que disputou, naquele dia, a sua última partida no futebol profissional. O jogo, noturno, no Pelezão, teve 1.470 presentes.

Como atleta, Dida jogou pelo CSA-Centro Sportivo Alagoano, de Maceió (20 gols), Flamengo (357 partidas e 264 gols); Portuguesa de Desportos (19 gols) e o colombiano Júnior, de Barranquilla, onde encerrou a carreira marcando 21 gols, em 1966, e 24, em 1967. Pela Seleção Brasileira, deixou cinco bolas no filó, em oito partidas, com sete vitórias – 04.005.1958 – 5 x 1 Paraguai; 14.05.1958 – 4 x 0 Bulgária (1); 29.05.1958 – 4 x 0 Fiorentina-ITA; 01.06.1958 – 4 x 0 Internazionale-ITA (1); 08.06.1958 – 3 x 0Áustria29.06.1960 – 4 x 0 Chile (1); 29.06.1961 – 3 x 2 Paraguai (1) e um empate – 07.05.1958 (1) – 0 x 0 Paraguai.

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