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Sem Firula

De boa…

Arquivo Geral

08/02/2017 13h19

Só falta ser chamado para tomar o chá das cinco com a rainha. Aliás, há quem diga que se jogasse por uma equipe de Londres isso já teria acontecido. A boa fase de Gabriel Jesus o transformou no novo queridinho do futebol inglês. Os torcedores do Manchester City vibram e elogiam a contratação, já considerada a melhor feita por um clube britânico na temporada. Humilde, o sorridente garoto promete não perder o foco. Assim que estiver mais firme no idioma, Gabriel Jesus começará a participar de ações de marketing – a companhia aérea que patrocina a equipe já manifestou interesse de vê-lo falando das maravilhas que é viajar por ali. Em março, se tudo correr bem, ele estará com a seleção para os jogos contra Paraguai e Uruguai pelas eliminatórias da Copa de 2018, formando dupla com Neymar no ataque da seleção de Tite.

(re)Legado

A cada dia que passa mais triste se anuncia a situação do esporte brasileiro.

Como, infelizmente, era de se esperar, após o período olímpico que culminou com a realização dos Jogos no Rio de Janeiro, os patrocinadores encolheram seus investimentos. Claro que há um tanto da crise que assusta o país, mas a grande realidade é que não há vislumbre em retorno de investimento. O fraco desempenho do Brasil na Olimpíada carioca ajudou nisso. Agora mesmo os Correios renovaram com a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos por um valor muito, mas muito inferior ao que investiam anteriormente. E não há como reclamar.

Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 os esportes aquáticos contabilizaram apenas uma medalha, além de polêmicas como a que caracterizou a dupla de saltos ornamentais. Com os patrocinadores sem grana; e com a grana investida dando pouco (ou nenhum) retorno, fica realmente muito complicado esperar que o legado olímpico seja algo diferente do que se vê como o abandono das instalações e a total falta de investimento.

Sem emoção

Uma partida quase clandestina, com pouquíssimo apelo de mídia e baixíssimo comparecimento de torcedores, definiu, na noite de segunda-feira, o primeiro semifinalista da Taça Guanabara, o primeiro turno do Campeonato Carioca. Refiro-me ao empate (1 a 1) entre Volta Redonda e Bangu, que classificou o Fluminense, com duas rodadas de antecipação – de quebra, facilitou a vida do Vasco, que ficou na boa para também passar à próxima fase da competição. Pelo complicado regulamento do Campeonato Carioca, no primeiro turno os times se enfrentam dentro de seus grupos. Assim, para que o Voltaço chegue aos nove pontos que o tricolor já alcançou, precisará derrotar o Vasco – que aí não alcançaria o Fluminense pelos critérios de desempate. No outro grupo, Flamengo e Madureira já estão praticamente classificados, também.

Preocupação

Os russos estão preocupados. Com a vitória de Camarões, domingo, sobre o Egito, fechou-se o grupo que disputará a Copa das Confederações, em julho, na Rússia. Teremos a Alemanha, atual campeã do mundo; Portugal, campeão da Europa; Chile, ganhador da Copa América; Camarões, pela África; Nova Zelândia, representante da Oceania; México, campeão da Concacaf e, claro, a dona da casa. A premiação é alta (uns US$ 20 milhões), mas o interesse até agora é pequeno. Existem muitas denúncias de corrupção nas obras dos estádios (que estão atrasadas) e os países classificados, com exceção do México, não costumam “arrastar multidões” para vê-los jogarem. Como se sabe, a Copa das Confederações é um “aperitivo” do Mundial. É o torneio no qual a futura sede se exibe e mostra como tudo está caminhando.

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