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Arquivo Geral

16/01/2017 11h47

Quando escrevia a coluna o jogo do Flamengo, atual campeão, pela Copa São Paulo de juniores ainda não havia começado. A partida contra o Cruzeiro fechava a programação de domingo e deixava, para hoje, a definição dos dois últimos times que disputarão as quartas-de-final da competição. O Botafogo, que vem se mostrando muito forte, já está. A Chapecoense, para alegria de muitos, também. O Paulista, idem. Hoje, o Corinthians enfrenta o Internacional (os dois poderiam fazer a final, estejam certos) e o Juventude terá pela frente o repescado Bragantino.

Não dá para falar em favoritismo. A Ponte Preta, por exemplo, que vinha nadando de braçada, foi eliminada nos pênaltis pelo Batatais, no jogo em que sofreu seu segundo gol na competição – marcou 20. Se fosse neste momento a repescagem, a Macaca prosseguiria, mas como foi na fase anterior… Por essas e outras que o Timão, apesar de toda a sua força, entrará em campo cheio de atenção logo mais para enfrentar o Colorado. Jogo, como escrevi, com ares de final.

Teme a Europa

Antes era o Brasil. Também Argentina. Os dois países eram os principais fornecedores de “pé-de-obra” para o futebol chinês. As frágeis economias dos parceiros do Mercosul favoreciam a voracidade chinesa. Era chegar, conversar com o jogador, pagar a multa (quando existia) e… Ponto final.

Só que os chineses descobriram que com a grana que possuem, disponível, poderiam voar mais alto. E começaram a atirar no mercado europeu. Neste primeiro momento, os objetivos são parecidos: jogadores brasileiros que, por algum motivo, estão perdendo o espaço por lá e, para ganhar o que ganham, aceitariam ir para a China.

Se bem que, neste fim de semana, notícias indicam que eles querem Diego Costa (nasceu brasileiro). Fizeram uma proposta que não balança, derruba: coisa de R$ 2,3 milhões por semana. Isso mesmo: mais de R$ 300 mil por dia. E não querem ficar só nisso, não. A intenção é partir pesado para outros craques. Uma fonte espanhola me garante que o Barcelona ainda não fechou a renovação de Messi porque um passarinho contou aos dirigentes catalães que o argentino estaria na mira dos chineses.

Não há restrição de valor para tirar Messi do Barça. E, nestes dias, os cartolas chineses decidiram mudar o esquema de acesso de estrangeiros ao seu futebol: agora, cada clube pode ter cinco estrangeiros, ou melhor, quatro mais um – este um precisa ser asiático, obrigatoriamente.

Voltando a questão Messi… O jogador ainda tem contrato em vigor, com multa já estipulada. Se o interesse for real, o Barcelona tem dois caminhos: libera logo, recebendo o que tem direito agora ou faz uma proposta ao seu camisa 10, sabendo que precisará pelo menos igualar o que os chineses oferecem – e aí, cai numa situação complicada: o jogador pode recusar, cozinhar em banho-maria a negociação e sair sem pagar multa alguma daqui a pouco.

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