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Coluna D

A importância da pesquisa e análise de dados na tomada de decisões

Arquivo Geral

11/08/2017 18h10

Recentemente, li que um lago de dados é como um reservatório. Primeiro você cria a estrutura (um cluster) e depois enche de água (dados). Quando o lago estiver cheio, você começa a usar a água (dados) para várias finalidades, como geração de energia, consumo e recreação (análises preditivas, aprendizado de máquina [ML], segurança cibernética, etc.). Isso é o mundo ideal, mas ainda há muitas empresas que não sabem explorar esse volume gigante de produção de informação na web que cresce de forma exponencial. E pode ser muito estratégico para as organizações.

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Indicação de leitura.

“Este livro é uma espécie de manifesto de uma geração brasileira de cientistas de dados, que mescla competências do campo da estatística, da criação algorítmica, do processamento em banco de dados, da análise sociológica-comunicacional e da visualização de dados“.

Fábio Malini, professor e pesquisador da UFES, líder do influente LABIC.

Para se ter uma ideia, nós criamos online a cada 48 horas tantos conteúdos quantos foram criados desde o começo da humanidade até 2003, segundo Eric Schmidt, presidente e ex-chefe executivo da Alphabet Inc. – anteriormente denominada Google. O que isso quer dizer? Muitas coisas, mas sem dúvida, a atenção do internauta está cada vez mais fragmentada e segmentada. Com excesso de informação temos menos atenção e, consequentemente, é mais difícil engajar o público. E como é que tiramos proveito disso?

Como coordenadora de redes sociais do Sebrae Nacional de março a setembro de 2016, e sabendo do potencial dos dados em uma estratégia de comunicação, caso saibamos extrair inteligência das informações que o ambiente digital nos entrega, propus uma mudança. Indiquei o Instituto Brasileiro de Análise de Dados (IBPAD) para implementar um relatório de monitoramento com foco em inteligência de dados, que iria nortear as estratégias de conteúdo para as redes sociais. E assim foi feito.

Foi elaborado, então, um modelo que seguiu duas dimensões: estratégica e descritiva. O primeiro analisava os objetivos propostos para as mídias sociais e potencializava com dados do cotidiano. O segundo analisava o desempenho das linhas editoriais de conteúdo estabelecidas. Com isso, a ideia era posicionar a organização no ambiente digital, compreendendo a concorrência e os públicos de audiência, segmentando conteúdos e amplificando a comunicação.

Além de medir a relevância do conteúdo criado pela minha equipe na época, era possível entregar informações no momento adequado e nos canais que o público acessava. Mas para isso é necessário saber o que o internauta quer, como ele quer e quando ele quer. Por esta razão, o trabalho de monitoramento com foco inteligência em dados é extremamente estratégico, para que seja possível entender melhor o comportamento dos usuários nas redes sociais e produzir conteúdo direcionado para as suas necessidades.

Este foi o tema do meu primeiro programa para a Coluna D. Escolhi o assunto por compreender que qualquer empresa hoje que queira se posicionar estrategicamente não tem como fugir dessa realidade. Confira, abaixo, minha conversa com o diretor executivo do IBPAD, Max Stabile.

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